Atualmente, com o crescimento desordenado da população mundial, principalmente, aqui na nossa terrinha querida, descoberta por Cabral, nós, infelizmente, vemos, simultaneamente, o crescimento vertical da violência. A violência, tem-se mostrado absoluta em todos os setores, convenhamos afirmar, sem medo de errar, que ela se posta, nas ruas, no trânsito, nas escolas, nos lares, enfim, ela se faz presente em todos os lugares possíveis e imagináveis. Liga-se a televisão, fora os assuntos corriqueiros, mas até as novelas que antes apresentavam histórias lindíssimas, hoje também é um ninho de violências e maus exemplos, principalmente àqueles ligados as famílias, infelizmente. E, o maior índice fica reservado para os jornais., tanto os escritos, quanto aos televisionados, que nos apresentam as guerras constantes dos Orientes Médios da vida. Onde esses referidos países, apresentam-nos, aquelas trocas de “gentilezas” entre eles, pois, dia sim, dia não, joga-se uma bombinha no país vizinho, afim de diminuir o número de pessoas que passam fome e necessidades e, vice-versa. Afora, estas pinceladas acima, sobre países distantes, foi só para demonstrar que a violência campeia pelo mundo inteiro. Daí, para que o texto fique dentro dos conformes de nossas intenções, vamos tecer comentários, a partir daqui, apenas sobre nossa pátria tupiniquim. Assim sendo e, dentro deste propósito e, sem medo de errar, queremos destacar a violência mais absurda, conhecida, popularmente, pelo pomposo nome de “corrupção”, cuja qual está acabando com o Brasil. Infelizmente, não se sabe porque, mas, a corrupção, numa proporção bastante elevada, foi fazer morada junto aos poderosos, principalmente, àqueles que representam a classe política. Onde os recursos desviados deixam de socorrer a população nas suas necessidades mais básicas, garantidas pela Carta Magna, como: saúde, educação, moradia, transporte, as quais, ficam mutiladas pela ganância de poucos que vivem impunes, como se nada tivesse acontecido. Queridos leitores, imaginem se há violência pior que essa? Realmente, se formos olhar por óticas diferentes, podemos ver que existem outras violências que são deveras inadmissíveis, por exemplo, podemos citar as violências domésticas, os feminicídios, cujos quais, se alastram cada vez mais por esses infelizes lares brasileiros. Na verdade, toda essa avalanche de violências e coisas ruins, ocorrem, certamente, por uma única coisa e, nós somos o pivô disto tudo, isto porque, temos uma facilidade incrível de nos afastarmos de Deus. Imaginem, se aqueles que estão praticando um ato de violência contra o seu semelhante, pode estar com Deus no coração. É, lógico que não. Ao contrário, o portador de Deus, se nota e vê claramente, que ele é todo luz, traz no coração o amor, a caridade, a simplicidade e, o gosto inerente de ajudar o próximo. Só isso basta. E, como não poderia de ser, gostaria muito de ilustrar esse texto com um conto de autor desconhecido, que diz mais ou menos assim: “ Um velho índio, certa vez, descreveu os seus conflitos internos, comentando: Dentro de mim, existem dois cachorros. Um deles é muito cruel e mau. O outro, porém, é dócil e muito bom. Os dois estão sempre brigando. Quando então lhe perguntaram quais dos dois ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: Aquele que eu alimento mais. ” E, agora queridos leitores, a pergunta que nos fica depois desta exposição fictícia, mas real é, qual cachorro alimentamos mais? Antes de responderem, lembrem-se daquela colocação do próprio Cristo, que diz: “Amai-vos uns aos outros, assim, como Eu vos amei”. Obviamente, se tivermos sintonizados com os céus, alimentaremos sem sombras de dúvidas, o cachorro bom, colaborando, consequentemente, para a construção de um mundo mais humano, justo e fraterno. É isso aí.
Arquimedes Neves – Nei
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