Por que será que a gente não consegue enxergar o lado bom da vida e, ficamos sempre ruminando igual a cabrito e, expelindo fel ao invés de mel. Por que será que a gente evita de cumprimentar os outros e, também não gosta muito que os outros nos cumprimentem. Por que será que a gente não tem paciência e, nem espera o resultado acontecer, muito pelo contrário, só pensa em reclamar. Por que será que a gente só gosta de receber e, jamais de dar ou oferecer algo de bom para os nossos iguais. Pode parecer mentira, todavia, existe gente que é muita mais azeda do que o limão. Embora, isso não seja muito agradável, pois, tem gente que quando ganha um limão, rapidamente faz dele uma bela limonada. Por sinal, transformar as coisas ruins em coisas positivas e agradáveis é muito mais difícil do que se imagina, pois, nos é muito mais fácil ficar alheio ao que acontece ao nosso redor, do que tirar o traseiro do assento para ajudar e participar da comunidade. A propósito como sempre, gostaria apenas para ilustrar melhor as coisas, acrescentar um conto de autor desconhecido que fala mais ou menos assim: “Em um mosteiro, um jovem monge questiona o mestre, perguntando: “Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes. E, eu, particularmente sinto ódio de quase todas elas e, outras muito enxeridas, querem se aproximar da gente para especular e, depois ficar te fritando em todas as rodinhas do bairro e, também fora dele. O mestre responde: Pois, viva como as flores! “Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas Extraem do adubo malcheiroso tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.” De fato, pensando bem o certo seria imitarmos o jeito de viver das flores, que sabiamente, tiram das coisas ruins algo de bom para a sua subsistência. Também valeria o nosso esforço, pois, a medida que se aproveita lições de percalços, naturalmente cresceremos mais no conceito dos outros, como de si próprio. Oportunamente, depois desta lição, é bom lembrar que a pessoa azeda, de mal com a vida, envelhecerá precocemente e,deverá ficar muito mais velha e enrugada do que àquelas pessoas que estão de bem com ela. Tudo isso pode parecer um grande paradoxo, haja vista que se perguntarmos as pessoas se quer ir para o céu, logicamente, a maioria absoluta vai querer ir. Porém, se for falar que a decisão deve ser para ir agora, a mesma maioria não vai aceitar. Isto porque ninguém quer morrer, embora um dia, certamente, vai acontecer. Então, caros, se todo mundo quer viver mais, porque então não o fazer de maneira agradável, inclusive aos olhos de Deus.