Vamos passar o bastão

É como se fosse uma corrida de revezamento, o último passa o bastão e a corrida continua até o final. Dois mil e quinze está nas iminências de passar o bastão para dois mil e dezesseis e, este está apenas na expectativa do apito derradeiro para o ano vindouro. E, é assim que acontece com todas as coisas de nossa vida, onde existe começo, meio e fim. Considerando isso, devemos estar preparados para poder elaborar com bastante determinação a contabilidade do ano que termina e, preparar com vistas aos resultados obtidos, um planejamento de realizações possíveis para o ano que está chegando. Contudo, é necessário repensar bem e, em seguida passar o filme de dois mil e quinze, onde poderemos pontuar todas as situações embaraçosas, tristes e irrecuperáveis que vivemos neste ano. Por outro lado, é bom que se faça também, conjuntamente, uma relação dos momentos prazerosos, alegres e, por vezes extasiantes que passamos neste mesmo ano. Podemos colocar na balança e pesar os prós e os contras, certamente vamos verificar pelas medidas se tivemos mais pontos negativos do que positivos ou, pelo contrário, mais positivos do que negativos. No entanto, diletos leitores, não é assim que funciona o sentimento, pois a dimensão de peso da felicidade ou da tristeza é muita subjetiva, portanto, não dá para mensurar na balança o quanto você é ou não feliz. Portanto, necessário se faz, fazer individualmente um balanço dos acontecimentos de dois mil e quinze, trazendo a tona tudo que nos envolveu nesta passagem. Ali, certamente, vamos com seriedade bem madura verificar onde ficou Deus nestes momentos de nossa vida e, é muito importante saber aonde O colocamos. Pois, é certo que sem Ele a nossa existência torna-se muito mais difícil do que já é. Haja vista, que só nos lembramos Dele, nos apuros e nas situações complicadas. É imprescindível, anotar também neste balanço como foi nosso desempenho com a nossa família. O que fizemos e o que deixamos de fazer, nossos pais, se vivos, como estão? Nossos irmãos, nossos parentes próximos e distantes, qual foi o nosso relacionamento para com eles, foi como se não existissem ou pelo contrário. No trabalho, desempenhamos bem a nossa responsabilidade, o que ganhamos foi merecido ou estamos enganando, temos ou não orgulho de nossa postura e caráter? Na sociedade, ganhamos ou perdemos alguns amigos, somos bem vistos ou nossa presença foi indiferente? Nas transações comerciais fomos ponto de referência positivo ou nosso crédito deixou a desejar? Enfim, é um rosário enorme de interrogações que faz parte do nosso balanço de fim de ano. E, agora com o novo planejamento para o próximo exercício, como devemos nos portar para passar o bastão para dois mil e dezesseis? É lógico que com o espírito carregado de esperanças, com o propósito de tentar resolver as pendências por acaso deixadas. E, prontos para enfrentar os novos desafios, com fé e amor. Desejamos, pois, a todos indistintamente, um Ano Novo cheio de felicidades, saúde e paz e bastante Deus no coração. Beijos