Considerando o livre arbítrio, podemos fazer o que quisermos, basta querer. Todavia, é certo também que cabe a nós, estritamente, a responsabilidade dos resultados, positivos ou negativos. Olhando por esta ótica torna-se natural que não devemos em hipótese alguma permitir que ninguém, além de nós mesmos, dirija ou, eventualmente, comande os destinos de nossa vida. Senão, viveremos eternamente num mundo de lamentações, as quais poderiam facilmente ser evitadas, caso tivesse personalidade suficiente para exercer tal domínio. Assim sendo, é bastante costumeiro ouvir das pessoas, lamúrias, tais como: Ah, como me sinto infeliz, pois a empresa em que trabalho está com a saúde financeira um tanto quanto comprometida e, como sempre a corda estoura do lado mais fraco,  posso ser demitida. Existem, outros tipos de infelicidades, as quais estão mais dirigidas às coisas do coração, podendo ser inclusive um relacionamento sem muitas perspectivas e, que está também balançando um pouco acima do normal. Para não ficar desfilando todas as reclamações, vamos nos ater somente a estes dois casos acima, que por sinal, nos parece já abocanhar uma boa parte de nossas fraquezas. Assim é que, em vista disso, a gente pode perceber que disponibilizamos demais poderes a outras pessoas, a ponto de ter domínio sobre as nossas tristezas ou alegrias. Visto que, estamos deliberadamente, transferindo para alguém, a condução de nossas vidas. Interessante perceber que a maioria das mudanças nos traz antes de tudo uma insegurança. Dado que, quando isso ocorre a primeira coisa que questionamos é saber se temos capacidade para os novos desafios. Isto ocorre devido ao apego que nos é inerente, já que, temos uma insegurança destacada na possibilidade de se perder um emprego ou mesmo procurar um novo relacionamento. Na verdade, é como se fosse uma sina, pois, não se pode contestar o obsessivo agarramento que temos sobre as pessoas, as coisas, as situações. E, em assim agindo, obviamente, deixamos de exercer a nossa liberdade de escolha, provocando, com certeza, cegueira total sobre as novas alternativas que o desapego, certamente, nos proporcionará. E, em sendo assim, é claramente cristalino como as águas virgens das cascatas que para ser feliz precisamos ser livres e de coração puro. Uma vez que, a felicidade pode estar batendo na sua porta e, você pode não a estar ouvindo, isto porque, é possível que outros possam estar dirigindo a sua vida e, não você, como o correto seria. Embora, possa você não estar sabendo, mas, os talentos dados por Deus a você ficam a sua disposição durante a vida para serem multiplicados ou simplesmente enterrados. De toda a maneira, lembre-se tudo cabe a você, inclusive, ser feliz.