Tem momentos, que a gente mesmo, fica em dúvida, se somos humanos, ou não.

Credo, senhor articulista, de onde vem esse rancor todo e, essa descrença danada em nós próprios? Na verdade, a cada dia que passa na companhia desagradável desta pandemia e, vendo e ouvindo os atos praticados por pessoas, de nosso próprio convívio em cima dos próprios irmãos, dá-nos grandes oportunidades de ficarmos aborrecidos. São muitas histórias e, cada uma delas, mais cabeludas do que as outras e, nós somando, tristemente, estes absurdos que, que de fato, nos deixam em dúvidas se, somos ou, não humanos. Primeiramente, podemos citar a indolência e, insensibilidade das autoridades competentes para cuidar do assunto pandemia, deixando acontecer várias atitudes anti-producentes, cujas quais, produziram resultados negativos. Tais como, lerdearam na produção de vacinas e, quando chegaram alguns carregamentos, ficamos sabendo que aconteceram diversos furas-filas, em detrimento, a idosos e outras categorias definidas como mais urgentes. Depois desta, como ficamos, ou seja, somos ou não humanos? Ficamos sabendo, agora mesmo, como uma notícia fresquinha, saída do forno, que num local aqui na nossa querida pátria, um casal morreu, motivados pelo Corona Vírus e, quase que instantemente, sua oficina de negócio e, a própria residência foram invadidas e saqueadas, sendo que os mesmos não tinham sido velados e nem enterrados ainda. Depois desta, como ficamos, somos humanos ou, não? Até hoje já contabilizamos 10.390.461 infectados, deixando como saldo negativo, ou seja, óbitos registrados 251.498 Segundo levantamento reais da área competente, estes números, cujos quais, estão crescendo, vertiginosamente, são resquícios de imprudências durante os festejos de fim de ano e, carnaval, embora, proibidos, mas… Depois desta, como ficamos, somos humanos ou, não? E, voltando ao assunto das famosas vacinas, registrado e informado, em termos de Brasil global, temos exatamente, 6,1 milhões de pessoas vacinadas, correspondendo a 2,92% do total. E, pelas informações tais totais correspondem somente a 1ª dose, da população das pessoas de riscos e, para agravar a situação é sabido que as remessas de vacinas estão sendo feitas em doses homeopáticas, ou seja, bem lentamente. Depois desta, como ficamos, somos humanos ou, não? E, apenas para encerrar este famigerado assunto, podemos citar que temos aqui próximo, duas cidades, Araraquara e Barretos, estão com bandeiras vermelhas hasteadas, a epidemia se alojou em quase 100% daquelas localidades. Gente, com tudo e por tudo, só nos resta uma única esperança da qual não podemos nos esquecer nunca, que é o Divino Deus. Pois, só Ele em sua infinita bondade, pode expulsar este maldito vírus para as profundezas dos oceanos, vamos portando, nos agarrar firmemente nesta chance que nos resta, rezando com muita fé e esperança. Portanto, queridos leitores (as), de nossa parte prometo solenemente, não mais falar ou citar coisas desses vírus marginal, contudo, devemos ter o máximo de cuidado e, tentar assimilar, por enquanto, as orientações sanitárias, afim de colaborar com o sistema e, aguardar com confiança a vacinação necessária para nos imunizar de vez. E, finalizando, o assunto de que se somos humanos ou, não, é preciso contar mais uma proeza acontecida nos registros de nosso querido INSS, onde as pessoas são ignoradas pelo próprio sistema montado para um possível atendimento pelo menos razoável e, que não acontece. Se lembro bem, tempos atrás, uma notícia comentada pelo Fantástico, que um senhor chamado Francisco de tal, havia tido o seu pagamento de aposentadoria simplesmente broqueado. Após, longos quatro meses de buscas, ficou sabendo que havia morrido uma pessoa de nome Francisco de Tal, nome idêntico ao seu. E, o INSS, rapidamente, sem muito esforço, suspendeu todos os nomes iguais, num total de 85 aposentados. Agora, pergunto eu, de que vale aquela enxurrada de papéis necessários pedidos pelo próprio órgão, por ocasião da solicitação de alguma aposentadoria. Se, numa hora dessa, comodamente, eles observam, tão somente, a igualdade dos nomes e, simplesmente, sem consultas nenhuma, prejudicam uma pessoa ou, várias, sem dó e nem piedade. Depois desta, como ficamos, somos humanos ou, não?

                                                             

Arquimedes Neves – Nei

www.neineves.com.br