É bem comum quando alguém ofende outra pessoa e, maldosamente se desculpa, ou melhor, diz que fez aquilo, mas não teve a intenção, pois, na verdade, é que não havia entendido o ato alheio. É também bom que se diga que em todos os ensinamentos do mundo, nos é oferecido exemplos e explicações maiores, de que é bem mais preferível praticar a maldade a perdoar e compreender as posturas equivocadas. Para tanto, sempre é bom ter a disposição ensinamentos de toda sorte, os quais nos possam nortear caminhos impensados. E, ver que quando agimos por pura conveniência, fatalmente, estaremos prejudicando alguém. De cujo ato poderia se quiséssemos, os evitaria facilmente. Todavia, a índole da maldade sempre está livre e disponível ao nosso lado, pronta para agir a qualquer momento. Basta que a convidemos para tal e, este gesto que é voluntário, só depende de nossa ação. Aliás, verdade seja dita, podemos tirar do Livro Santo, a Bíblia, inúmeras e inúmeras mensagens reais, onde o próprio Jesus viveu e mostrou. E, como exemplo vivo da maldade, pode-se mostrar através do capítulo (8-1.11) de João, onde alguns fariseus trouxeram ao Mestre, uma mulher que fora pega praticando adultério. E, segundo a Lei da época a mesma deveria ser morta e, no caso em si apedrejada. A multidão armada com pedras, irada e, porque não dizer se deliciando com o momento. A multidão ensandecida aproveitando da presença de Jesus começaram a questioná-lo sobre se devia ou não começar a atirar as pedras. Jesus, calmo e soberano e, que estava escrevendo no chão, parou, levantou os olhos para a multidão e, disse: “quem de vós não tiver pecado, que atire a primeira pedra”. A partir de então, as pedras foram caindo das mãos de cada um deles e, daí, um por um, dos possíveis julgadores, foi abandonando o local sem ter atirado nenhuma pedra. Então, Jesus, olhou para a mulher e, disse-lhe: “Mulher, onde estão os teus acusadores e, ela respondeu: “foram embora Senhor”. Jesus disse-lhe, então: “também eu não te julgo, vá embora e, não peques mais”. Interessante que, temos milhares de ensinamentos disponíveis, inclusive, temos aqueles que nos acontecem todos os dias, cujas lições ignoramos, igual num piscar de olhos. Infelizmente, somos todos sujeitos ao momento em que estamos vivendo, ou seja, se bom, agimos de um jeito, se ruim, mudamos completamente o nosso comportamento. É, por tanto, possível, então afirmar, que quando estamos por baixo, nos humilhamos e, ao contrário, humilhamos os outros. E, só para finalizar, me lembro bem que lá pelos idos da década de sessenta, tinha um amigo nissei que dizia sempre para a turma, mais o u menos assim: “agora que sou novo quero gozar a vida com tudo que ela me oferece e, para tanto, não vou ter dó de ninguém, não vou ajudar ninguém, não vou atrás de religião, enfim, só existe eu e pronto. Porém, quando estiver me aproximando da velhice, aí vou começar ir à igreja, vou começar olhar os outros como iguais, porque, no fim Deus não vai deixar ninguém de fora de seu reino, pois Ele é bom demais para abandonar um seu filho, mesmo que seja rebelde e maldoso como eu, agora arrependido.” Ah, se fosse assim, todavia, Deus em sua infinita sabedoria lê o que está escrito dentro de nós, obviamente, o mau caráter logo será desmascarado, portanto, não fará parte dos justos. Para tanto, é só lembrar a passagem da crucificação, onde os dois ladrões crucificados juntos com Jesus tiveram finais diferentes, um foi para o reino dos justos, pois, embora tardiamente se arrependeu realmente do fundo do coração, com sinceridade. O outro apenas desafiou o Senhor e, não sabemos para aonde foi. Há ou não conveniência em nossas boas ações, sim ou não, eis a questão.