Interessante, que a afirmação que serve de nome ao texto em si, carrega uma verdade inalterável, haja vista que todos sabem que um dia voltaremos a terra novamente. No entanto, sabemos também que existe uma quantidade absurda de pessoas que pensam que jamais vão morrer e, que ficarão para semente. Isto se afirma, pois, quantas e quantas pessoas desfilam pela vida com o nariz empinado, achando que é o dono da verdade. E, que não vão precisar de ninguém, uma vez que, imaginam estar acima de todos e de tudo. É um ledo engano dessas criaturas que assim pensam e  procedem, pois, quando caírem na realidade a decepção será muito grande. Queridos leitores, por gentileza, façam agora uma pequena pausa na leitura e, num raciocínio rápido verifiquem se estão incluídos. Retornando ao assunto, é bom frisar que tais pessoas passaram a vida toda desconectadas com a vida e se esqueceram de viver. Pois, impensadamente, estavam com os objetivos desvirtuados e escolheram outro tipo de caminho para trilhar. Suas preocupações foram outras, principalmente em fazer fortunas e, durante esta labuta, com certeza, deixaram passar ao lado as maravilhas e delícias da vida, com tudo de bom que Deus nos deu, nos dá e dará como a família, por exemplo. E, nesta doidice desenfreada, estas pessoas certamente envelhecerão antes do tempo, devido o acúmulo excessivo de querer ter mais e, não em ser mais. Pessoas deste naipe, são basicamente neuróticas, tanto é verdade que chegam ao exagero de pensar, às vezes, de que todos são contra elas. Por isso, vão definhando e se acabando, na maioria das vezes morrem assim e, atravessam toda a vida tendo como fiéis companheiros, apenas o orgulho e o medo. Quanto à afirmação somos pó, é porque realmente todos nós, indistintamente somos iguais, principalmente no momento da dor, que é o principal sentimento que consegue nivelar as pessoas, infelizmente. Nela, a dor, não existe classe social, somos literalmente iguais. A propósito, a morte nos coloca no mesmo nível, uma vez que a dor da separação não tem remédio. Um filho drogado tira o sono de todos, sobretudo da mãe. Um ente querido doente, trás grandes sentimentos e penúrias, tanto para o enfermo quanto para aos seus que o assistem. Existem milhares de exemplos de situações que nos colocaria em meditação permanente. Pois, sem exceção todo o santo dia estamos diante de um fato novo, no entanto, inadvertidamente, achamos que as fatalidades nunca vão acontecer conosco, falsa verdade. Isto porque estamos sempre a mercê dos acontecimentos, aliás, somos presas fáceis das coisas do mundo, devido que somos os protagonistas no teatro da vida, não há como mudar isso. Diante disso, num exame de sã consciência, iríamos perceber claramente que o mais racional seria de fato viver sempre considerando de que somos realmente pó. Pois, em assim procedendo, poderíamos, com certeza, ver os acontecimentos com uma visão mais harmônica, muito mais lúcida e, prática. Permitindo, desta forma que as coisas fluíssem mais facilmente. Basta ver que é evidente em quaisquer situações que os narizes empinados, os orgulhos incontidos, os racismos, as intransigências, os menosprezos, as intolerâncias, as arrogâncias são produtos supérfluos de comportamentos mesquinhos, cujo resultado será sempre desastroso para todos. É um fato bem conhecido de que a vida é muito curta, todavia, temos uma quantidade significativa de pessoas que ignoram tal afirmativa, é lamentável. Deixam a vida passar aprisionados em um passado que não volta e, num presente muito de difícil de vivenciar. Portanto, urge acordar para a vida, deixar de lado o orgulho inútil e, lutar para ser um zero a direita e, não a esquerda. Uma vez que temos a obrigação de deixar a nossa marca, sentir que estamos sendo útil. Para tanto, é preciso fazer crescer dentro de nós o espírito da valorização da vida, conjugado com a consciência sobre a nossa nossa pequenez diante da grandeza imensa do universo de Deus. Só assim é que seremos felizes por dentro e por fora. Abraço para quem é de abraços, beijo para quem é de beijos e, abraços e beijos para quem é de ambos. Tchau.