De vez em quando ficamos matutando sobre alguma coisa e acabamos observando que muitas delas fazem parte do cotidiano de todos nós. E, dentro desta pesquisa mental acabei me deparando com o emprego da conjunção condicional “se” e, notei que na maioria das vezes o usamos, quer para lamentar alguma coisa ou para justificar outras, menos para agradecer. É também bastante oportuno lembrar que para a maioria das pessoas o “se” se pronuncia “si”, com certeza, é uma degeneração natural da gramática, para facilitar a pronúncia.   Selecionei algumas expressões que usamos comumente e, obviamente muitas outras existem, cada um vai pensar na sua  mais usada. Vamos relacioná-las, sem obedecer nenhuma ordem de importância, apenas citá-las conforme está sendo lembrado, como segue; Se o fulano tivesse tomado o remédio direitinho, não teria morrido. Se o meu bilhete tivesse o número invertido eu teria ganhado na loteria. Se o fulano tivesse tido cuidado não teria batido o carro. Se tivesse observado o degrau da escada não teria tropeçado. Se tivesse chegado um pouquinho mais cedo não teria perdido a hora. Se tivesse falado sério, garanto que tudo seria diferente. Se o juiz tivesse apitado aquele pênalti, o meu time não teria perdido. Se, tivesse ouvido meus pais e estudado, hoje estaria em melhor situação. Se tivesse andado com melhores companhias, o meu futuro seria outro. E, por aí vai um mudaréu de lamentações, acompanhadas das mais variadas desculpas. No entanto, é bom lembrar que qualquer lamentação feita após o desfeche do ato não tem valor nenhum, pois é certo que o leite já derramou e, nada poderá ser feito. É por isso que a prudência, o cuidado e, principalmente o raciocínio se faz necessário estar presente toda a vez que se for tomar uma decisão. Tendo esse cuidado, se evitará, com certeza, posteriores lamentações de oportunidades perdidas. Considerando que segundo o ditado, “o cavalo passa arreado só uma vez”, não perca a chance, pois pode não haver uma segunda oportunidade.  No entanto, é bom que se diga que existe uma outra faceta muito importante do uso do famoso “se”. E, neste caso, a sua aplicação seria o ápice da dignidade humana, ou seja, é o reconhecimento destinado a alguém que foi muito importante na nossa vida. Todavia, é importante frisar que é inerente do ser humano se esquecer daqueles que foram peças principais na sua projeção. Tanto é verdade que se cada um nós fizer uma retrospectiva da vida, vai encontrar lá atrás alguma figura que teve atuação decisiva na nossa caminhada. Porém, infelizmente muitas delas podem até nem mais fazerem parte de nossos pensamentos, foram completamente esquecidas. Daí é importante focar essas personagens importantes e fazer como exercício de lembrança, as seguintes afirmações, por exemplo: Se não fosse você eu não seria o que sou hoje. Se sou o que sou, devo a você. Se não acreditasse em mim, nunca teria dado a volta por cima. Se você tivesse desistido de mim, onde estaria eu hoje? Obrigado.