É bem possível, que a maioria das pessoas já tenha ouvido este ditado popular que, no momento empresta seus dizeres para personalizar este artigo. E, sem querer ser saudosista, porém, é necessário sê-lo, uma vez que, o ninho da educação, infelizmente, ainda não se mudou do passado. Para falar a verdade e, não se distanciar, demasiadamente, deste nosso tempo presente, vamos usar como parâmetro de comentário a partir dos anos 50 e 60. Aonde muitos de nós vão se lembrar, quando fizerem o retrocesso mental, para se posicionar na época em que estamos querendo fixar as recordações. De uma educação caseira bem dirigida e com resultados muito bons. Sem que, contudo, houvesse necessidade de usar de violência para conseguir manter os filhos na linha. Com relação à prática da boa educação para com os demais, principalmente, com os pais, os idosos e os professores, a coisa era muito simples, ou seja, apenas tinha-se que ter respeito e, pronto, assunto sem possibilidade de discussão. Quando menciono que não tinha discussão o assunto, não significava que era uma imposição tipo tirania, ou algo parecido de que os menores não tivessem nem vez e nem voz. Pelo contrário, havia união, alegria e satisfação nos lares, justamente, devido à existência marcante e bem definida do respeito. Infelizmente, nota-se, que nos tempos atuais o respeito tornou-se coisa rara. Pela manipulação de comportamento, provocou a observação do respeito apenas para atender as nossas próprias necessidades e ponto final. Em vista dessa flagrante inversão de valores, onde as coisas acontecem à medida de nossa conveniência, o próprio Dalai Lama, em uma determinada ocasião, observou o motivo destas variações de opiniões e comportamentos, a saber: “Neste mundo não existe verdade universal. Uma mesma verdade pode apresentar diferentes fisionomias. Tudo depende das decifrações feitas através de nossos prismas intelectuais, filosóficos, culturais e religiosos”. Acontece que no passar dos tempos, por motivos vários, inclusive pelo desenvolvimento tecnológico e consequentemente, com a própria evolução dos seres humanos, muito costumes saudáveis e moralmente certos deram lugar a frieza e ao descaso entre os próprios entes. Daí, com saudades imensas, daquele passado, onde as palavras de carinho observadas pela maioria, dizendo: tenha respeito com os mais velhos, tenha respeito pelos professores, olha aqui menino me respeita, pois sou a sua mãe. Agora, tais admoestações, são apenas relíquias que adormecem no berço de um passado não muito distante, porém, nos parece que se encontram há anos luz de distância, tal é o seu desuso. Globalizando, cremos que também podemos estender a palavra respeito, para outras situações, além dos costumes. Particularmente, nas coisas que devemos dizer sim ou não e, sobretudo, respeitar o ponto de vista de terceiros, quer concordemos ou não com ela, gostando ou não. Existem, portanto, milhares de situações em que o respeito deve se fazer presente, a fim de que aquilo que se estiver debatendo ou enfrentando tenha um final respeitoso e feliz para todas as partes. Torna-se também importante, acrescentar que respeito é na verdade o aparador de arestas, onde as diferenças são consideradas e aceitas, as vontades e necessidades do próximo são consideradas e aceitas também, sem falsidades nas atitudes. Por outro lado, um bom relacionamento, alicerçado em bases sólidas de lealdade, jamais se desmoronará se o respeito estiver presente. E, para arrematar o assunto, podemos colocar em destaque um ou dois exemplos de total falta de respeito com abrangência em todo país. Primeiro pela brutal violência contra as mulheres e, segundo pelo inadmissível preconceito racial. Os quais, de maneira vergonhosa, nos obrigam a ver hasteado o pavilhão nacional a meio pau, simbolizando um luto permanente e, além do mais, certamente, o orgulho do povo brasileiro está manchado. Pessoal, imagine só que tudo acontece ainda porque o respeito é bom e é de graça, já pensaram se não fosse.