Querer ser mais, quase sempre, resulta em ser menos.

No alarido popular, normalmente, se ouve dizer que as coisas são fáceis e simples, no entanto, pode até parecer brincadeira, mas, infelizmente, a gente tem uma facilidade enorme para complicar as coisas. Considerando o mais absurdo de todo o cotidiano, vemos a facilidade e desenvoltura que aplicamos em complicar tudo, sem que façamos o maior esforço para tanto. Evidentemente, isso ocorre devido a facilidade que possuímos em antecipar os resultados das coisas, por isso, sempre, sofremos com antecedência. Isto porque do nada, geralmente, criamos fantasmas, que começam a habitar o nosso subconsciente, cujos os quais, nos deixam, normalmente, muito mais preocupados, do que, geralmente somos. No universo todo, existem milhares de pessoas, que de certa forma temos, que nos precaver sobre elas, haja vista, que, as mesmas têm uma facilidade enorme, principalmente, em interpretar aquilo que falamos, completamente, ao contrário, daí a coisa se complica de vez. Por outro lado, existem também pessoas, que possuem um alto grau de transformação das coisas simples em coisas difíceis, aliás, não se sabe como conseguem isto e, qual o proveito que obterão disto. Enrolam de tal maneira, como se fosse um passe de mágica e, criam muito mais problemas do que soluções. E, as aberrações não param por aí, haja vista que, existem ainda, por este mundão afora, uma multidão de pessoas, que ao se comunicar conseguem “falar tantas bobagens”, que de uma simples mensagem a transformam em assunto “sem pé e nem cabeça” e, desagradável. E, nestas relações de pessoas que querem ser mais, podemos adicionar também àquelas que gostam de falar em público, todavia, usam termos inadequados, os quais ferem os tímpanos da plateia, tornando o assunto pouco atrativo e interessante. É o caso, às vezes, de uma palestra que pelo assunto, poderia ser um agradável momento de aprendizagem e reflexão, porém, devido a complicação do palestrante, nada se aproveita e, o que era para ser intrigante, acaba sendo insignificante. E, para reforçar o assunto, há alguns atrás, não me lembro se algum professor falou, ou, se li em alguma revista, o que gostaria de acrescentar sobre essas pessoas das quais já tecemos os comentários devidos. Todavia, seria de todo conveniente que, acrescentássemos algo mais para enriquecer o texto. A colocação que me lembrei, dizia mais ou menos assim: “quando falares ou escreveres, seja o mais simples possível, pois, o sucesso da comunicação está na compreensão do ouvinte”. Embora, na maioria das vezes, por uma tendência natural, tem-se mais facilidade em complicar do que simplificar. Se formos enumerar os motivos das complicações, poderíamos afirmar que existem milhares deles, no entanto, os estudiosos, conseguiram concentrar em apenas dois motivos, que na verdade, somos obrigados a considerar como definidores das complicações, o perfeccionismo e, ou a insegurança. O perfeccionista é uma pessoa ímpar, portanto, não tem lugar para ele neste mundo de imperfeição e o inseguro está sempre “na corda bamba”, portanto, sempre está sujeito a chuvas e trovoadas. Portanto, caros leitores, sempre é bom lembrar que se deve viver um dia de cada vez, dentro da normalidade ou anormalidade que nos sãos oferecidas cá entre nós, isto já nos bastaria. Pensem bem, com a maior sutileza possível e, inimaginável, se nós, espontaneamente, acrescentássemos mais complicações nas coisas, com certeza, a gente não aguentaria e, não daria conta do recado. Finalizando, é deveras importante citar que em quaisquer circunstâncias, jamais, uma pessoa complicada poderá ser uma companhia agradável. É, ou não é!

Arquimedes Neves – Nei

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