Gozado que outro dia estava pensando nisso e fiquei meio sem saber a resposta desta indagação. Aliás, se cada um de nós for fazer uma auto avaliação, garanto que ficará no mesmo embaraço que eu fiquei. Por oportuno, me lembrei de um conto, que infelizmente não tem autoria, portanto, faz parte do domínio público e, que conta mais ou menos assim: “Um aluno chega a seu professor, e desabava sua vida sem graça, segundo ele próprio e, vai logo dizendo: venho aqui professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem feito, que sou lerdo e também que sou um perfeito idiota. Como posso melhorar? Que posso fazer para que me valorizem mais? O professor sem olhá-lo, disse: sinto muito meu jovem, mas, agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema, talvez depois. Porém, o professor, acrescentou ao jovem, se você me ajudar a resolver o meu problema com mais rapidez e, depois, talvez possa ajudar a resolver o seu. Claro, gaguejou o jovem, com uma tímida satisfação. Então, o professor tirou do dedo mindinho um anel e entregou ao jovem e disse: monte no cavalo e vá até o mercado e venda este anel não menos do que uma moeda de ouro, pois, tenho que saldar uma dívida muito urgente. O jovem, chegando ao mercado começou oferecer a jóia a todos, muitos se interessavam, porém, quando sabiam do preço se afastavam ou faziam zombaria e, com isso ninguém queria pagar o preço pedido, ofereciam outros valores bem inferiores. Seguindo as ordens, o jovem retorna ao professor e, narra todo o acontecido. Então, meu jovem, disse o professor, o melhor seria a gente avaliar a jóia para ver o quanto realmente ela vale, não acha? Pega novamente o cavalo e vá até a vila e mande um joalheiro fazer a avaliação, porque acho que seria a pessoa mais indicada para saber o valor do anel. Porém, disse o professor, por qualquer preço que o joalheiro disser não venda e, me traga aqui de novo. O jovem saiu em desabalada carreira e chegando ao joalheiro logo apresentou a peça e pediu para fazer a avaliação que ele precisava vender. O profissional olhou com uma lupa, depois pesou o anel e, disse: se não fosse pela pressa que o professor tem de vender eu poderia pagar mais, porém, neste momento posso pagar apenas 48 moedas de ouro. O garoto arregalou os olhos de espanto e repetiu o valor 48 MOEDAS DE OURO. Sim, afirmou o joalheiro, confirmando. O aluno do professor pegou o anel das mãos do joalheiro e agradeceu a informação, pegou o cavalo e voltou imediatamente para a casa do professor. Todo esbaforido contou tudo ao mestre. O professor muito calmo pegou o anel e colocou novamente no seu dedo mindinho e, pediu para o aluno se sentar. E, seguida falou, sabe meu jovem, você é como esse anel, uma jóia rara, valiosa e única. Só pode ser avaliado por um especialista. Você pensa que qualquer um pode descobrir o seu verdadeiro valor? Só o especialista, Jesus, o grande joalheiro sabe o seu real valor, por isso, nunca aceite que a vida desminta isso.” Interessante como a gente não acredita em si mesma, basta olhar e, facilmente se vê em qualquer parte uma grande imitação entre as pessoas. É, como se algumas pessoas não estivessem satisfeitas com o que são, buscam na imitação um lenitivo pela sua falta de personalidade. Como um exemplo bem banal, se só por capricho, a gente ficar observando verá num pequeno trecho de alguma rua movimentada da cidade,  um número considerável de pessoas usando o corte de cabelo horrível do jogador Neymar. Dá para imaginar isso como o quê? Homenagem ao atleta, claro que não. Coisa linda, impossível de qualificar assim. Portanto, nada mais é do que a despersonalização do “eu”, ou seja,  a pessoa não se gosta. E, se você não gosta de você mesmo, como é que quer que os outros o façam.  Independente de tudo isso, convém salientar que o mais importante em nossas vidas é saber que Deus em sua infinita bondade é o nosso maior avaliador e, para a nossa felicidade Ele sempre nos avalia para cima, portanto, repense o seu valor e seja você mesmo. Com certeza absoluta, você vale muito.