Preconceito racial

O preconceito racial ao que nos consta no decorrer da história e, com referência ao nosso querido país, massacrado por mil coisas e, felizmente, resistente a todos esses desmandos. Por certo, nos quatro rincões deste Brasil gigante, veem-se diariamente notícias de apelações ridículas deste tipo de comportamento, ou seja, preconceito racial. Que de uma maneira ou de outra fere profundamente a alma dos ofendidos. E, que por que não dizer de outros irmãos solidários que sentem igualmente a ofensa proferida. Se formos prestar bastante atenção vamos observar que desde o tempo do Brasil colônia, lá pelos idos dos anos 1.650 já se notava os maus tratos e, a intolerância com referência aos negros. Não devemos também deixar de considerar que em suas terras natais estavam quietinhos e, pacificamente vivendo suas vidas, lá no distante continente africano. E, por pura ganância e maldade foram literalmente caçados e, milhares foram mortos nestas empreitadas. Vieram para cá sem que eles quisessem e serviram muitos e muitos anos de escravos, morando em senzalas sujas e imundas das grandes fazendas de lavoura de cana de açúcar e, também de café. Portanto, se formos analisar criteriosamente a situação e usando o bom senso, podemos perceber que nós é que estamos em débito com os negros, haja vista, que a riqueza desta nação nasceu dos braços suados dos escravos maltratados e sem nenhuma perspectiva de vida melhor. E, esse racismo odioso se arrasta até os dias de hoje sem que se possa apresentar razões ou motivos que justifiquem tais comportamentos. E, por estas e outras é fato que o preconceito racial acaba de uma forma, às vezes, abrupta moldando as sociedades de hoje. Considerando, a grandeza e a importância desse assunto e, de outros também de igual destaque, vimos-nos obrigado a pesquisar através de livros e, demais modelos de informações, tais como internet, documentários e outros para poder com mais propriedade discorrer sobre o assunto. E, querendo globalizar o assunto fizemos uma busca na história da humanidade para constatar que através dos tempos, o preconceito racial, um papel relevante na moldagem de todas as sociedades, como já dito. E, para exemplificar podemos citar os filhos de Abrão, Isaque e Jacó, vivendo naqueles tempos em terras de Gósen, no Egito, era patente e claro que os egípcios tinham muito receio e, porque não dizer temor daquele povo estranho em seus domínios, mesmo na condição de escravos. Sempre que há diferenças, há o medo, a intolerância e a injustiça. Nesta preocupação universal, houve e ainda está havendo combates seríssimos em prol do respeito mútuo entre as pessoas. Felizmente, agora as sociedades modernas mais acordadas sobre essa aberração inquestionável, estão se debruçando sobre as pranchetas legislativas, na criação de leis que possam amenizar o convívio natural entre seres humanos. Possibilitando a todos nós um tratamento respeitoso e digno e, consequentemente, nos permitindo a todos o direito inalienável da vida e liberdade. Embora, é certo que a ação do homem possa ser legislada, todavia, é certo também que seus corações e temores não possam. Inobstante tudo isso, é agradável sentir que não há por parte da sociedade esmorecimento para encontrar um denominador comum entre os seres, tanto é verdade que fóruns, coligações e outras iniciativas continuam na luta com o único intuito de promover a união, compreensão e tolerância. E, como sempre, é esperançoso e necessário, nos momentos angustiantes, buscar respostas na Bíblia Sagrada e, certamente lá encontraremos. Acontece que, para o caso em pauta, podemos destacar uma citação de um trecho de Mateus 22, 37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Assim sendo, para viver bem e em harmonia é só disso que precisamos. O resto é pura ignorância e intolerância, podes crer.