A vida é séria, todavia, não exagere, senão, com certeza, ela vai ficar superchata. Os desígnios do alto, são certos e, serão vividos dia a dia, porém, todas às vezes que vamos querer ser mais realista do que o rei, “damos com os burros n´água”. No entanto, por mais exemplos que possam ter sobre a vivência da vida, mais nos parece que queremos fazer ao contrário. Ou seja, não nos serve de nada aquilo que ocorre a nossa frente, e que muitas das vezes poderiam nos servir de modelo. Mas, infelizmente, teimamos em fazer ao nosso modo, cujos resultados, sempre são desastrosos. O exemplo mais evidente que temos é o resultado calamitoso ou, porque não dizer criminoso sobre a quantia até agora de óbitos pelo Corona vírus. Aproximadamente 500.000 vidas, cuja quantidade exorbitante deve-se pelos relatos sabidos, da má administração pública, dos cuidados e, também pela falta de colaboração de boa parte da população. Tais atitudes nos trouxeram e, ainda vão trazer resultados contrários daqueles que se podiam ter acontecidos se não houvessem interferências malignas dentro do processo em si. O que estamos querendo dizer é que não houve no começo da crise nenhumas providências de órgãos públicos para que alguma coisa pudesse ser feita. Caso tivesse havido, é quase provável que não teríamos perdidos tantos irmãos nesta caminhada atacados pelo vírus devastador. Vimos muitas brigas entre os governos estaduais e governo federal, quando das compras das vacinas, causando tristezas em todos nós. Isto porque, cada um queria ser melhor que o outro nesta participação obrigatória de tais órgãos. Sabemos também que o mundo todo foi afetado, porém, pelos noticiários, vimos que muitos deles já não estão passando tais aflições, mas, por aqui, vergonhosamente, a política está em primeiro plano. E, hoje em todos os noticiários que assistimos ou vemos, está claro e bem lúcido de que com a vacina, não importa de onde venha ou de que marca seja, é e será a salvação de todos nós que ainda estamos vivos, graças a Deus. Só para constar, me lembro bem quando era menino de grupo escolar, lá pelos idos de 1.950, tínhamos na própria escola vacinação a disposição de todas as mazelas da época, ou seja, sarampo, varicela, catapora e, outras mais que não me recordo. Lá era a diretora que comandava tais procedimentos, com bastante competência e, sem participação política de quaisquer órgãos que sejam e, se bem lembro, vivíamos muito bem, pelo menos, de saúde. Infelizmente, aqui desde o começo, de ponta a ponta, de norte a sul e de leste a oeste, a maioria absoluta dos governantes, se compram um esparadrapo para pôr no braço das pessoas após a vacinação, a primeira coisa que fazem é aparecer nos meios de comunicação, no maior alarde possível, informando da sua obrigação, que aliás, agem como não fosse. Ultimamente, pela presença que temos feito à frente da TV, para assistir os noticiários do momento, o assunto mais comentado é sempre sobre a Pandemia. E, basicamente, agora na CPI sobre aquisições das vacinas, há fortes indícios de que a negociação das mesmas está cercada de um forte odor de corrupção. Infelizmente, nem aquelas aquisições obrigatórias onde deveria pelo menos respeitar a dor dos necessitados, não estão imunes desta podridão. Porém, é certo que os mesmos vão ficar intactos, pois, jamais serão descascados, como sempre. Em vista disso e, vendo novas ondas surgindo de Coronas Vírus mais violentos, hospitais lotadíssimos, aumento consideráveis nos óbitos, parte da população abusada, veremos, certamente, o caos permanecer. Independente disso tudo, infelizmente, continuamos andando na contramão da história, fazendo de hábitos costumeiros, reveses ativos de andar fazendo tudo ao contrário. Ao final o que nos resta é pedir a Deus que tenha piedade de nós, porém, é certo que Deus não deve estar muito satisfeito com nós. Todavia, como somos filhos Dele, cremos que, há ainda, um fio de esperança de nos salvar, aguardemos. Amém.
Arquimedes Neves – Nei
neiverdaoneves@.ig.com.br