Parece-nos que, ainda existe, uma luzinha tênue de esperança, lá no fim do túnel.

Embora, com menos surgimento de boas ações, mas, graças ao bom Deus, ainda de quando em vez, aparece notícia de algum ato de benemérito de ajuda ao próximo e. o mais importante disto tudo é que também estes auxílios são feitos, espontaneamente, sem nenhum interesse de retorno. Senão, vejamos: de uma edição jornalística de alguns anos atrás, noticiou-se que um jovem votuporanguense, despretensiosamente, se inscreveu no Hospital da Beneficência de São José do Rio Preto, para doar medula óssea a qualquer paciente que a necessitasse. E, foi o que realmente aconteceu. Embora, seja acontecimento de tempos atrás, tive sorte em encontrar tal notícia, pois, acredito que existem mais casos destas iniciativas, pois, o ser humano foi criado por Deus, para representar uma cópia do céu, mesmo que seja, uma pequena parcela de representação. Todavia, devido que o ato praticado foi feito com amor e dedicação aos necessitados, foi para mim, motivo de plena alegria e satisfação, em perceber, que ainda há esperanças e, que a luzinha no fim do túnel está ainda abastecida, com o óleo do amor. Infelizmente, ainda vivemos em grande crise, onde quase ninguém se preocupa com ninguém. Estamos vivendo o império do egoísmo e, de repente a gente se depara com uma ação modelar como essa.  Na verdade, é de se cair o queixo e, de se ficar estarrecido e ao mesmo tempo muito feliz, pois, este momento divino, nos possibilita crer que é possível, ainda, nascer em nós esperança de dias melhores. Uma vez que podemos ver, embora meia fraquinha, uma luz no fim do túnel. Considerando tudo isso, podemos ainda acreditar que nem tudo está perdido. O que nos deixa ainda com um restinho de esperança é de que o homem se encontra em um estado letárgico, devido isto, está vazando pelos nossos vãos dos dedos, tudo que é bom da vida, é como se nós não tivéssemos ciência disto. No entanto, temos muita fé e, nesta condição sentimental de filhos de Deus amados, nos abre a esperança de reconquistarmos com muita força e resignação para voltarmos ao colo Dele. Para tanto, façamos um pequeno retrocesso para o começo do texto, onde destacamos a boa ação do jovem na doação de seus órgãos para quem estivesse precisando. Partindo daí, não podemos ficar isoladamente fixados neste magnífico exemplo de humildade e amor aos semelhantes no intuito único e puro somente de ajudar. Temos que, obrigatoriamente, estender essa belíssima qualidade de amor puro e fraterno para com os nossos semelhantes e, que sejamos como o bom samaritano, que ajudou simplesmente por amar o seu próximo como nos disse o Senhor: “Amai uns aos outros, assim, como Eu vos amei. ” Que gesto maravilhoso que praticou aquele jovem naquela ocasião, nos encheu de orgulho, e nos fez repensar sobre as doações de órgãos. Atitude, que ainda, não pensamos com muita clareza, pois, sempre nestes momentos cruciais, ficamos pensando na “morte do bezerro”, ao invés de estarmos pensando no semelhante, cujo qual, podemos brindar com mais uma oportunidade de vida. Finalizando queridos irmãos, aproveitemos alguma coisa do texto, no final de sua leitura, chamo a todos, indistintamente, que por alguns minutos elevemos a Deus preces de muito obrigado por estarmos vivendo e, ao mesmo tempo pedir que mais almas bondosas revertam seus corações a serviço dos nossos próximos mais necessitados, só isso basta para agradarmos a nós e ao Senhor. E, com essa força toda reunida, fica bem mais fácil, podermos fazer aproximar, ainda mais, aquela luzinha tênue lá do fim do túnel.

                                                            Arquimedes Neves – Nei

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