Interessante que no calendário Gregoriano, justamente esse que nós usamos, o dia oito de agosto é um dia comum, portanto, no contexto geral do calendário nenhuma novidade. Porém, em todos trezentos e sessenta e cinco dias do ano, existem para que respectivamente, sejam usados a fim de se comemorar os mais variados acontecimentos. Portanto, para felicidade nossa e, também daqueles que não são votuporanguenses, mas, que amam esta terra como se fossem daqui, o dia oito de agosto tem um sentido especial. Foi, justamente, este santo dia que os pioneiros escolheram para batizar esta querida cidade como sendo o seu dia natalício. Hoje Votuporanga, no auge de seus setenta e sete anos toda pomposa e orgulhosa de seu povo varonil, desfila com elegância pelas adjacências, ostentando o majestoso título de líder de região. No entanto, é bom lembrar, o que realmente cativa e adorna a cidade não são as quantidades de títulos que a denominam. Porém, podemos dizer com muito orgulho que o que mais a identifica é o seu povo hospitaleiro. Interessante, é que pode parecer uma coisa sem importância, todavia, esta postura alegre e festiva de nossa gente faz completamente a diferença. Isto porque, em quaisquer circunstâncias o povo é a balança que pesa significativamente na definição dos destinos de qualquer lugar. A simpatia, o bom acolhimento, a identificação imediata, são sentimentos definidos na formação de grupos unidos pela confiança, despojamento de coisas, preocupados tão somente no bem estar de seu semelhante. Em toda a história de seus setenta e sete anos, a majestosa Votuporanga, sempre se fez parecer em todos os cantos do país, como uma cidade amiga dos amigos. Embora, possa-se até exagerar em dizer que ela tem uma formação de cidade de interior onde as pessoas são respeitadas, principalmente, os visitantes. E, este tipo de postura dos habitantes nos envaidece muito, uma vez que tal procedimento advém diretamente de dentro da gente. Portanto, arriscamos em dizer que quem bebe desta água não se esquece jamais e, isso é tão verdadeiro que seguramente muitos dos que estão lendo podem, com certeza, confirmar isto. Saudosamente, o que falei até aqui se refere infelizmente de uma Votuporanga de mais ou menos vinte ou trinta anos atrás, onde todos se conheciam e, era só alegria quando se encontravam. Porém, estamos pagando, o preço do famigerado progresso, embora, setenta e sete anos de tempo para uma cidade pode-se dizer que é muito pouco e, ela pode ser considerada uma cidade novinha em comparação a maioria das outras cidades. De certa forma, não sei se é bom ou ruim, mas, neste estágio em que nos encontramos com aproximadamente 100.000 habitantes, tornou-se um tanto quanto mais dificultoso um relacionamento mais estreito. Haja vista o número significativo de pessoas estranhas que aqui aportaram ou nasceram a partir da década de 80. Inobstante tudo isso, queremos crer que a nossa exuberante cidade, através daqueles que a fizeram angariar os títulos de fina flor do oeste paulista, influenciem os recém chegados e os demais filhos daqui com o vírus da boa vizinhança para que se perpetue a qualidade de povo simpático e feliz. No mais, de coração, nós votuporanguenses desejamos a esta hospitaleira cidade um feliz aniversário e, que os anjos dos céus Deus a iluminem para a eternidade. Amém.