Tradicionalmente, quero crer que no mundo inteiro, os cumprimentos para o próximo ano sejam sempre Feliz Ano Novo. Embora muitos desses cumprimentos sejam oferecidos sem muita convicção, de qualquer forma eles também são bem vindos. Em vista disso, estive pensando sobre o assunto e, cheguei à conclusão de que segundo as crenças populares, onde palavras repetidas várias vezes nas suas respectivas ocasiões acabam virando realidade. Em sendo assim, mesmo aqueles cumprimentos formais devem somar ao coro dos demais e que de fato os votos de Feliz Ano Novo se transformem em bons fluídos. Comparações a parte, o fim de uma jornada e o começo de outra delineada pelo tempo, merece uma concentração maior. E, obviamente desperta uma expectativa mais acentuada com referência as novas esperanças que se encontram ainda ocultas atrás das cortinas do futuro. É muito comum quando se está findando um ano à maioria das pessoas quase que imperceptivelmente pensam em fazer um balanço dos acontecimentos vividos, planejando melhorá-los para o ano seguinte. E, para não fugir á regra cremos que seria muito interessante se pensar seriamente no assunto. Haja vista que nos trezentos e sessenta e cinco dias que estão se despedindo, coisas boas e ruins de certo aconteceram, convém então analisá-las. É indispensável e fundamental a maior sinceridade possível na hora desta reflexão. Despindo-se de todas vaidades, para que os resultados sejam alcançados, ou pelo menos expostos a ponto de podermos mentalmente vê-los. Comecemos pois, pelas nossas atitudes, principalmente aquelas que nos fazem mais juízes do que réus, onde toda carga de superioridade vai para um espírito crítico de somente ver os erros dos outros. Pensando bem, seria possível a gente neste momento vestir o manto da humildade e, ter a coragem de se ver refletir a imagem num espelho não para expor vaidosamente a nossa beleza, mas, principalmente para mostrar a nossa fraqueza. E, neste reflexo de imagem, onde nos vemos frente a frente com nós mesmos, tentar responder as perguntas que normalmente deixamos, convenientemente, para trás, tais como: “fui bom pai, bom marido, bom filho, bom aluno, bom irmão, bom namorado, bom companheiro, bom empregado, bom patrão, bom cidadão, não tive inveja, ciúme e nem preguiça”. Enfim, o rosário de atitudes é enorme, podem ser acrescentadas quantas mais existirem, cada um sabe das suas. Todavia, sabemos de antemão que tal exercício de reflexão e, posterior proposta de conversão, não é nada fácil. Pois os obstáculos a transpor para se conseguir vencer as etapas, são altos demais e, às vezes, não somos atletas suficientes para tais transposições. Por outro lado, é sabido também que tudo na vida depende exclusivamente do esforço pessoal de cada um. Se você quer fazer, é certo que tudo fará para conseguir, porém, os resultados dependem exclusivamente de muita luta e determinação e, para tanto, necessário se faz a abdicação de pequenas ou grandes coisas. Independentemente de tudo isso, não resta a menor dúvida de que todos nós, queremos ser felizes. O segredo está em achar a felicidade, uns a encontram, outros não. O importante é não desanimar e nem jogar a toalha, é, por isso que digo: “Oi 2.012, estou de olho em você”. Um Feliz Ano para todos, cheio de amor, felicidade, saúde, paz e confiança em Deus. São os votos.