O mundo está de cabeça para baixo.

Eu, acredito que a juventude de agora, inclusive, pode-se considerar a maioria, não conhece o significado da expressão acima que se empresta para ser título do texto em pauta. Era lá pelos idos da década de sessenta, uma expressão comumente usada, principalmente, pelos idosos daqueles tempos. É, bastante óbvio que, a citação referia-se com exatidão ao mundo pessoal, profissional, político, moral, enfim, quando as atitudes das pessoas ficavam escandalosas e, não eram, de modo algum, aceitáveis na sociedade da época. E, para falar a verdade a coisa está muito feia. Os órgãos de comunicação, principalmente, os televisivos, embora, provocaram um crescimento tecnológico sem precedentes. No entanto, por outro lado, colaboraram quase que na mesma proporção, com um alastramento nas promiscuidades, cujas quais, estão à disposição de quaisquer pessoas, adultas ou não. E, por ter citado isso, gostaria de exemplificar, através das novelas, que devem ter recebido das autoridades que cuidam da moral pública, alguma autorização de liberdade total nas exibições. Haja vista que, tais novelas, exploram com profundidade todos os assuntos, principalmente, daqueles que têm como seu principal objetivo destruir famílias. Não, há dúvida alguma, de que está muito difícil e, cada dia mais se vive emaranhado nas dificuldades existentes e, também naquelas que nós mesmos construímos para nos fazer penar e sofrer. Administrar conflitos, aliás, sempre com pessoas complexas demais e que, na verdade, elas mesmas, não se dão conta, de que são assim. Haja vista, que uma série de maldades perambulam pelo universo, tais como, a mentira, o preconceito, a vaidade, a ignorância e outras que tais, que infelizmente têm permanências imortais. Destroem aos poucos as pessoas, colocando-as no patamar dos miseráveis desprovidos de todo tipo de convicção. Nesse embrutecimento da massa populacional, acabamos virando frutos de uma sociedade falida. Observamos isto através da imprensa que nos mostra o pior da existência humana, ou seja, mortes de inocentes, chamados injustamente de marginais ou diferentes. Daí é que a nossa cabeça gira como se fosse uma “biruta de aeroporto”, rodando ao léu a mercê do vento, nos colocando a pensar por que as coisas são assim! Todavia, a nossa mente, alimentada pela iluminação divina, viabiliza uma saída, pois, se há tanta maldade vagando por aí, deve haver um antídoto para cortar a sua livre manifestação. E, em assim pensando, muitos descobrem a existência da fé, do respeito, do amor pelo outro. E, além, de dezenas e dezenas de sentimentos outros, próprios de pessoas de Deus, portanto, há saída, porém, a abertura do portão da libertação é vontade e responsabilidade nossa. Como comparação podemos lembrar da roda gigante de um Parque de Diversão, se entrarmos nela, vamos verificar em poucos minutos que tem momentos que estamos em baixo, consequentemente, tem também instantes que estamos em cima. Desta forma, é possível, por espontaneidade nossa, podemos desvirar o mundo de cabeça para baixo, para cabeça para cima, basta apenas, aderirmos aos sentimentos do bem e, o resto deixa que Deus alivia. Pessoal, de coração mesmo, gostaria de fazer uma confissão a vocês, de que dos momentos de minha vida em que mais senti uma alegria imensa, foi quando estendi a minha mão para algum irmão necessitado. Portanto, pergunto quem é que gostaria de viver a vida toda, com o coração preto e entristecido para sempre, acredito que ninguém. Então gente, vamos virar o jogo, deixando que esse mundão de Deus não vire de cabeça para baixo, afinal, somos ou não, mais forte do que a ignorância, o desamor, o preconceito, a inveja e, demais outros sentimentos maus. É lógico que somos.

                                           Arquimedes Neves – Nei

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