O Brasil está na UTI, infelizmente

Oi gente, sinceramente estava morrendo de saudades, com essas férias inesperadas, isto é, a não circulação do nosso jornal por dois sábados seguidos me impediu de estar junto de vocês por esse espaço de tempo. A princípio, aproveitei também este espaço para meditar sobre vários assuntos, principalmente, a situação caótica de nosso querido Brasil. E, na verdade, provoquei nesta comparação, a situação natural das pessoas, com a condição desastrosa em que se encontra a nação brasileira. Assim é que quando se fala em UTI, todos ficamos muito preocupados, pois coisa boa não é. Visto que significa que nossas reações físicas estão muito abaladas e, requerem um cuidado maior, ou seja, uma atenção especial. Transportando esse momento crítico para o país, vamos perceber que a coisa não está nada boa mesmo. Inclusive, com tendências de piorar, a ponto de haver enormes possibilidades de ser preciso tomar medidas mais severas, das quais, jamais gostaríamos de conviver novamente. Lamentavelmente, a política está tão empobrecida, que, quando qualificamos, aliás, com muita raridade, um político de honesto e bom caráter, é como se tivéssemos falando um palavrão. Isto porque, na atual circunstância, a maioria deles, infelizmente, tem culpa no cartório. Imaginem só, quando saiu à lista do Ministro Edson Fachim, relator da Lava a Jato, agora recentemente, relatando o nome dos políticos envolvidos, foi um alvoroço total. De tal maneira, que a maioria dos envolvidos naquele fim de semana não foi para suas casas, ficaram em Brasília, a fim de reunir-se com advogados que os iriam defender naquela situação vexatória para eles, para nós e, principalmente para vergonha da própria nação.  O que de fato não deixa de ser o absurdo dos absurdos. O que está acontecendo hoje na república tupiniquim é de se lastimar, uma vez que, tais sintomas têm a propriedade de se alastrar. Pois, quase que em quaisquer seguimentos podemos sentir a cocerinha maldita do verme da corrupção. E, sabem por que isto está se alastrando, é devido que o estado maior, ou seja, as instituições públicas oficiais estão dando o maior exemplo disso. Pois, no caso em pauta são formadores de opiniões e, todo mundo está vendo que os grandões fazem isso no maior descaramento possível e, realmente não acontece nada com os ditos cujos. Só para esclarecer este enfoque, ficou bem claro para todos nós, quando daquele episódio ocorrido em um jogo de futebol, entre São Paulo e Corinthians, recentemente, Quando o juiz da partida, equivocadamente, puniu um jogador com cartão amarelo por suposta falta feita na área contrária, algo indescritível aconteceu, numa reação de pura dignidade e honestidade, o outro jogador adversário que participava do lance, se auto acusou dizendo que quem havia feito a falta foi ele e, não o adversário. Gente, tal atitude provocou uma comoção nacional, como se o ato praticado tivesse sido alguma coisa jamais vista, pois ser honesto e digno faz muito tempo que caiu da moda, infelizmente. Acredito que muitos neste momento desta leitura poderão estar pensando o que será que o articulista está querendo dizer, uma vez que esta passagem dos jogadores não tem nada haver com as grilagens e, posturas antipatriotas de nossos políticos, que propositalmente estão dilapidando o nosso país. Na verdade queridos leitores é que tudo que acontece de ruim sempre é advindo de um mal maior, sendo assim, tem tudo haver. Portanto, devido a isso, estamos também em processo acelerado dentro de uma crise moral, onde uma pessoa qualquer que se desponta com caráter, com honestidade e com dignidade é sempre alvo de comentários e comparações, aliás, muitas das vezes de que é um bobo, um retardado e, demais adjetivos pejorativos. Assim é que narramos como exemplo para conhecimento geral o acontecido com o jogador de futebol que chamou para si o ato irregular, não deixando ser penalizada em seu lugar uma pessoa inocente. Por isso, é que eu e muitos outros milhões de brasileiros estamos céticos com os resultados das medidas que estão tomando para tentar colocar as coisas nos trilhos certos. A vista disso estamos presenciando e, já está lá STF (Supremo Tribunal Federal), pedido de dezessete parlamentares forçando a barra para que o Supremo diminua os poderes do Juiz Sérgio Moro, ou melhor ainda, o seu afastamento do comando da Lava Jato. Está bem claro que a intenção desses parlamentares corruptos, certamente, é obter uma liberdade não vigiada para continuarem “mamando nas tetas” governamentais. E, o pior de tudo com a nossa permissão. Porque, digo isso, é que em todas as eleições, supostamente, temos o domínio do voto e, negligentemente damos de graça a nossa representação por mais quatro anos para os mesmos praticarem as mesmas ações e, depois ficamos lamentando. Aí não adianta chorar, porque a “vaca já foi para brejo”. Portanto, embora seja verdadeiro que o país está na UTI, por outro lado, considerando-nos como bons brasileiros, é certo também que ainda acreditamos existir alguns resquícios de esperança. Onde, ainda, reside aquele brilhar de olhos, confirmando que, apesar de tudo, acreditamos que existam neste belo país bons homens de caráter e dispostos a mudar as coisas para melhor. Todavia, é importante ressaltar que precisamos ter muita fé, porém, é muito mais importante não ficarmos de braços cruzados, a nossa parte é ter discernimento suficiente no momento próprio escolher bem os nossos representantes, só isso.