Quantos natais já vivemos? Cinco, quinze, dezessete, trinta e oito, quarenta e cinco, sessenta e seis, mais de oitenta, cada um sabe quantos viveu. E, quantos viveremos? A í, só Deus sabe. Numa retrospectiva cremos que cada um de nós, deve ter uma história para contar, sobre um natal que foi especial. Todavia, é certo também que a excelência natalina só pode acontecer se a comemoração da data estiver voltada para o principal motivo que é fazer Jesus nascer todos os dias em nossos corações. Haja vista que, em raríssimas situações, vemos a confraternização de Natal estar voltada para um parabéns a você Jesus, obrigado por tudo. Pelo contrário, nosso Natal está sempre cercado de fartas ceias, muitos presentes e, muitas ausências de agradecimentos. Enfim, nestas ocasiões, geralmente somos possuídos por uma amnésia profunda, que nos faz olvidar do aniversariante, infelizmente. Para tanto, rebuscando velhas escritas que falasse algo a respeito com mais propriedade e, pudesse dar a todos um entendimento melhor, encontrei um conto natalino de autor desconhecido, que poderá clarear melhor o nosso entendimento, a saber: “Era o dia do aniversário do menino Jesus, e é lógico, o dia em que o Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos. Esperava ansiosamente o cair da note, para voltar a dormir e olhar o seu pé de meia que estava frente a porta, pois não tinha árvore de Natal. Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele velhinho, mas como o sono era maior do que sua vontade, dormiu profundamente. Na manhã do Natal, observou que seu pé de meia não estava lá, e que não havia presente algum em toda a sua casa. Seu pai desempregado, com os olhos cheios d’água, observava atentamente ao seu filho e, esperava tomar coragem para falar que o seu sonho não existia e, com muita dor no coração o chama. Meu filho venha cá! Papai? Pois não filho. Papai Noel esqueceu de mim? O pai abraça seu filho. Ele também esqueceu do senhor papai? Não meu filho…o melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está em meus braços, e respondeu para filho, fique tranquilo, pois eu sei que o Papai Noel não esqueceu de esqueceu de você. Mas, acrescenta o filho, todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes, acho que ele pulou a nossa casa. Pulou não, meu filho. O s dois foram caminhando sem rumo, até chegar num parque e ali passearam, brincaram e se divertiram durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite. Chegando em casa, já muito cansado, o menino foi para o seu quarto e, escreveu um bilhete para o Papai Noel: Querido Papai Noel, quero agradecer o presente que o senhor me deu. Desejo que todos os Natais que eu passe, faça que meu pai esqueça de seus problemas e, que ele possa se distrair comigo, passando uma tarde maravilhosa como a de hoje. Obrigado. E foi dormir. Entrando no quarto para dar boa noite ao filho, o pai viu o bilhete e, a partir desse dia, não deixou que os seus problemas afetassem a felicidade dele e, começou a fazer com que todo dia fosse um Natal para ambos.” Por outro lado, imaginem só a nossa dispersão para com a beleza da vida, dias atrás houve uma suspensão judicial no aplicativo do WhatsApp por alguma horas e, quase que aconteceu uma comoção nacional só em pensar na ausência da referida comunicação. Percebe-se que o nosso sentido emocional é tão frágil para as coisas supérfluas que deixamos morrer sem lutar as coisas maravilhosas da vida, principalmente, a presença de Deus em nós. Desejo de coração a todos um Feliz Natal, aproveitem para conversar com Deus e, desejar-lhes um feliz aniversário, mas, por favor desligue o celular neste solene momento, senão, pode-se correr o risco de quando Ele falar, o ruído do aparelhinho pode, inconsequentemente, impedir de você ouví-Lo.