Necessário se faz, ouvir mais e, falar menos.

Tenho a leve impressão de que no mundo inteiro, a maioria, das pessoas já ouviu esta frase famosa, que diz: “necessário se faz, ouvir mais e, falar menos”. Expressão corretíssima, haja vista que, na formação genética do ser humano, tem-se somente uma só boca e dois ouvidos.  Querendo isto nos dizer que, precisamos ser mais ouvintes do que falantes, afim de que a harmonia seja completa. E, assim, certamente, todos viveremos melhores, pois, a compreensão será absoluta. Além do mais, nesta comparação, podemos ainda observar que é no silêncio que Deus nos fala, basta estarmos disponíveis para ouví-Lo. E, na verdade a gente, comumente, investido de demasiada arrogância, nos colocamos no falso pedestal da glória, com um falatório indiscriminado e sem proveito algum, sendo que muitas das vezes, é chato e inoportuno. Fatalmente, agindo deste modo, é certo que acabaremos deixando de lado as maravilhas que a vida nos oferece, para o nosso próprio bem e, também de nossos semelhantes. Para tentar vislumbrar isso, vamos fechar os olhos num breve instante, para ver como seria lindo e maravilhoso se, entre nós houvesse um diálogo, uma troca de ideias. Com assuntos aproveitáveis, ao invés de monólogos, sem nenhum proveito. E, para piorar ainda mais, tais assuntos, podemos garantir que, a maioria deles, são inaproveitáveis. Pasmem e imaginem, se por acaso, você se aproximar de uma rodinha de pessoas conversando e, logo em seguida, como se fosse num passe de mágica, a rodinha se desfizesse. E, você todo sem jeito, parado ali sozinho e, ainda na dúvida, poderia achar que foi uma coincidência, mas, e, se ela se desfez por causa de você! Pensem bem sobre isso. Ou, não será devido, aquela sua atitude mesquinha de “senhor sabichão” que, inadvertidamente, atrapalha quaisquer planos de alguém. Considerando essa possibilidade, é sabido que as bobeiras faladas, sempre deixam as pessoas confusas, obscurecendo, fatalmente, planos antes possíveis. Assim sendo, é que se faz necessário, ouvir mais e falar menos, pois, sempre o destaque maior deve ser o nosso potencial, embora, em muitas das vezes, nós próprios duvidamos disso. Justamente, agora para delinear as ideias e, nos dar uma visão dos fatos, com mais distinção e significado, acrescentamos, uma pequena história elucidativa de fácil compreensão, como segue: “ Era uma vez uma corrida de sapinhos, com o objetivo de alcançar o alto de uma torre, havia também uma grande multidão assistindo e torcendo, porém, todos eles, sem exceção, não acreditavam que os sapinhos pudessem terminar a corrida com vitória. Portanto, a exclamação era geral, dizendo, pena que eles não vão conseguir atingir o topo da torre. Então, um a um dos sapinhos ia desistindo, após ouvir a expressão negativa. Enfim, quase todos os sapinhos desistiram antes de completar a prova, somente um continuou, perseverou, venceu intimamente o seu cansaço e, conseguir atingir o objetivo. Todos os presentes correram até o sapinho vencedor e, morrendo de curiosidade queriam saber o porquê daquela demonstração de raça e fé, mas, quando foram perguntar como ele havia concluído a prova, embora arfante, porém, muito tranquilo, descobriram que o sapinho campeão era totalmente surdo”. Queridos leitores, a historinha, com certeza, nos deixa uma reflexão bem singular, de que em nossas vidas há momentos que temos que fazer o papel de surdos, diante das adversidades, acreditar em nós mesmos, deixar entrar na gente o silêncio que, fatalmente, nos colocará diante de Deus, para ouví-Lo e seguir em frente. Portanto, para se viver na plenitude da vida, basta, somente conservar o silêncio e ouvir a voz da razão aliada a doçura do coração. Fiquem com Deus.

                                                                   Arquimedes Neves – Nei

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