Gente será que estamos lendo o nome deste artigo, que poderia ser outro, tal como: Natal da alegria, Natal do Menino Jesus, Natal de todos nós. Todavia, devido a uma tragédia acontecida no mundo todo a partir de março de 2.020. Fomos surpreendidos pela presença indesejável de um vírus, apelidado de “Corona Vírus”, que chegou sem pedir licença e, não dando a menor satisfação para ninguém. Tanto é verdade que, demorou um pouquinho para se aperceber que estávamos sendo atacados sem fé e nem piedade por este nojento vírus. E, hoje estamos quase as portas da comemoração do Natal, no maior baixo astral que nunca se viu em tempos e lugares alguns. As autoridades constituídas, estão solicitando mil cuidados a todos, pois, é fato comprovado pelos entendidos no assunto de que se abaixarmos a guardar, vamos ter surpresas desagradáveis por aí. Então, queridos leitores(as), como é que vamos fazer, atender as recomendações, ou, ficar alheios aos ataques da pandemia. Esta é uma situação realmente muito difícil de resolver, todavia, não podemos também ficar à deriva, sem eira e nem beira. Vamos pensar como poderemos compensar esta dúvida atroz, com algo de útil e agradável, para a data, mundialmente, celebrada por todos do nascimento de Jesus. E, diante desta frustração toda, de repente como se fosse um raio de esperança me lembrei, oportunamente, de uma reflexão que o Pe. Xavier Leoz, pároco de São Lourenço em Pamplona, Espanha, publicou sobre o Natal, em forma de poema, que lido pelo Papa Francisco, lhe mereceu um telefonema, a saber: “Não haverá Natal? Claro que sim! Mais silencioso e com mais profundidade. Mais parecido com o primeiro, em que Jesus nasceu em solidão. Sem muitas luzes na terra, mas com a da estrela de Belém, fulgurando trilhos de vida em sua imensidão. Sem cortejos reais colossais, mas com a humildade de sentir-nos pastores e pastorinhos buscando a Verdade. Sem grandes mesas e com amargas ausências, mas com a presença de um Deus que tudo plenificará. Não haverá Natal? Claro que sim. Sem as ruas a transbordar, mas com o coração aquecido pelo que está para chegar. Sem barulhos e nem ruídos, propagandas ou foguetes, mas vivendo o Mistério, sem medo do “Covid Herodes” que pretende tirar de nós até o sonho de esperar. Haverá Natal porque Deus está do nosso lado e partilha como Cristo no presépio a nossa pobreza, a provoca, o pranto, a angústia e a orfandade. Haverá Natal porque necessitamos de uma luz divina no meio de tanta escuridão. A Covid 19 nunca poderá chegar ao coração nem à alma dos que no céu põe sua esperança e o seu alto ideal”. Caríssimos leitores (as), podemos ter absorvido desta linda reflexão, que Deus é muito mais que isso, portanto, não é qualquer revés que vai nos derrotar e nos colocar a berlinda da vida. Pois, na verdade o Natal não é festa e nem comemorações desprovidas de amor, ele significa muito mais. É certo que não vamos salvar todo mundo, mas, podemos ser a diferença para alguns. Um feliz e santo Natal a todos, são os nossos votos sinceros.
Arquimedes Neves – Nei
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