Todos nós sem exceção temos limites, porém, alguns não sabem onde estão os seus, por isso, se desesperam facilmente, quando, na verdade, têm ainda muito espaço para lutar. Existem momentos que chegamos num ponto em que conversamos com nós mesmos e, achamos que é o fim, não tem mais remédio, acabou. Aliás, esta é uma condição natural do ser humano, pois sentir-se desesperado em determinados momentos é próprio do ser humano. Todavia, por pior que seja a situação, devemos sempre ter uma pequena reserva de gás, que sempre será a quantidade suficiente para nunca entregar os pontos. Um exemplo excelente que podemos aproveitar para melhor clarear o assunto seria com relação ao acidente aéreo ocorrido no último dia 24 último, das estrelas da TV, Angélica, Luciano Huck e familiares, quando o Brasil inteiro ficou consternado e ao mesmo tempo feliz com o desfecho final do infortúnio. Pelo resultado, do que seria uma tragédia, os dividendos foram maravilhosos, haja vista que não houve vítimas fatais. Contudo, pela narrativa do piloto, sentimos que se o mesmo não fosse hábil e tivesse uma calma e tranquilidade absoluta diante da dificuldade, jamais o resultado poderia ser outro daquele que ocorreu com a graças Deus. Portanto, o ditado “enquanto há vida há esperança”, acontece se nos movimentarmos com calma, fé e confiança no nosso taco, desesperar nos imobiliza e ficamos certamente sem ação. E, em assim procedendo não acontece nada, fatalmente sucumbimos. Pois, ao contrário, da maioria, são nos momentos precários que devem aflorar a criatividade e, a nossa fé em Deus. Já pensaram se no caso do acidente, acima narrado, o piloto começasse a gritar e se descabelar pedindo ajuda do alto, sem que ele mesmo fizesse a sua parte! Certamente, o final seria outro. É óbvio que nos momentos difíceis as nossas forças são testadas, porém, é claro também que é numa oportunidade desta que podemos mostrar o nosso poder de superação. Assim, é por demais significativos para as nossas vidas, que não vejamos estes momentos ruins como um fim de nossas esperanças e, de nossos sonhos. Mas, os vejamos como obstáculos transponíveis e, também, como sendo um novo ponto de partida para refazer os revezes próprios do dia a dia. A vida não é fácil para ninguém, todavia, é preciso ser perseverante, usar de todos os recursos que temos, ou, não, para não deixar a peteca cair. E, para reforçar esta condição de perseverança, paciência e calma é bom lembrar que Thomaz Édison, para inventar a lâmpada elétrica, tentou mais ou menos umas duas mil vezes, sendo que na última tentativa que deu certo, os jornalistas da época lhe perguntaram como foi a experiência, ele respondeu: estafante, mas, eu venci. Imaginem se o ilustre inventor tivesse se desesperado e desanimado, hoje, estaríamos aí de lampião de gás, ou, lamparina á querosene ou no escuro. Portanto, não desesperar faz muito bem para o ego interior da gente, além, de fazer bem as demais pessoas ao nosso redor. Certamente, o mundo será muito mais feliz e humano.