Não sabemos porque, mas, raramente alguém assume a culpa de pronto.

Não é boato, mas, sim um fato, pois, dificilmente alguém assume a culpa de pronto de qualquer tipo de acontecimento, cujo o resultado não tenha sido pelo menos satisfatório. Podemos dar um exemplo, dentre mil outros existentes. Senão vejamos, se formos visitar uma penitenciária de qualquer país do mundo, ou seja, acreditamos que em todas, o resultado da pesquisa, se são inocentes, ou culpados, deverá ser o mesmo, ou seja, todos dirão que são, literalmente, inocentes. Aproveitando a deixa, vamos acrescentar um outro exemplo, para termos mais compreensão sobre a questão, atualmente, temos mil relatos sobre problemas existentes no curso fundamental das escolas públicas, antigamente, era o primário, onde as responsabilidades eram bem definidas. Ou seja, professor (a), era o mestre absoluto e, a parte pedagógica e didática lhes era de responsabilidade direta, sendo, que os pais, eram absolutos também, no que diz respeito a responsabilidade de educar os filhos. E, obedecendo estes parâmetros, as coisas funcionavam iguais a um relógio suíço. Haja vista que, os mestres, sempre tinham razão, portanto, moleque nenhum “se metia a besta” a querer confrontar um professor (a), Caso, ocorresse isso, chegava em casa o “pau comia solto” e, as coisas eram esclarecidas, a ponto de que no dia seguinte dentro da classe, o menino, na frente de todos os coleguinhas, se desculpava com o professor (a), admitindo culpa. Hoje infelizmente, os alunos, brutalmente, agridem os professores (a) e, ainda assim, têm a anuência dos pais que com a maior cara de pau, alegam que os professores (a) é que provocam os “santinhos da mamãe”. Um outro exemplo que mostra claramente que não sabemos porque, mas, raramente alguém assume a culpa de pronto. Vejam só, por um lapso de sorte, conseguimos nos lembrar de outro exemplo marcante, a saber: Após ao término de uma partida de futebol, o técnico do time derrotado, ao ser entrevistado, começa a argumentar, jogando a culpa no árbitro, na grama do campo, na bola ou até na própria torcida, menos na sua incompetência, não assume. E, como não poderia deixar de ser, a gente estaria em falta grave, com todos os nossos queridos leitores se, nos furtássemos em não falar dos senhores políticos, cujos quais, são os campeões mundiais de omissão de culpa. Considerando que a maioria absoluta dos políticos eleitos não cumpre nenhuma das promessas feitas e, administra pessimamente os programas estabelecidos em favor das comunidades. Como é de costume do próprio estilo dos referidos cidadãos representantes do povo, não assumirem nada, fica muito mais fácil transferir as responsabilidades para o próprio sistema ou, para as burocracias. E, alegam também a incompreensão da população que não entende as dificuldades que têm em atender as demandas, não admitem em hipótese algumas suas incapacidades. Infelizmente, o universo de pessoas “inocentes” é muito vasto, denso demais, porque na verdade, ninguém assume nada mesmo, culpado sempre é o outro. Em assim sendo, não sabemos porque, mas, raramente, alguém assume a culpa de pronto. Tchau.

Arquimedes Neves – Nei

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