Assistimos dias destes, por intermédio de vídeos enviados através dos meios eletrônicos, internet, um vídeo especificamente preparado onde, o Prefeito Municipal de Votuporanga, fazia o maior escândalo possível, usando um palavreado de baixo calão, onde denegria os munícipes, o estado e, a própria cidade. Agora, o pior de tudo é que se tratava de vídeo montado, especificamente, para desmoralizar o próprio e a cidade em consequência. E, agora, o pior de tudo mesmo foi que o referido material acabou sendo exibido em emissoras de TVs, com circuito nacional. Onde com certeza, absoluta sujou completamente o que restava de bom na cidade que era o prestígio de terra acolhedora e pacata para se morar. Infelizmente, as pessoas envolvidas na elaboração do referido material, “fake News”, pode ser que na ocasião em que estivessem fazendo o vídeo estivessem pensando em promover apenas uma “zorra” local, sem maiores consequências, ledo engano. Haja vista, que em situações semelhantes, porém, com produtos verdadeiros, a história seria completamente outra, no entanto, acusações feitas em cima de mentiras, só têm como final, resultados desastrosos, para todos. Aproveitando a oportunidade, podemos tentar satirizar o momento, com um pequeno conto, inventado não sei por quem, mas dizia, mais ou menos assim: “um menino de rua ou, não, ao certo, só sabemos que era um menino, que sedento por querer tomar um picolé de fruta, sem ter dinheiro, pediu a um qualquer que o socorresse naquela necessidade e, foi atendido. Ao pegar o picolé na mão e, abrir a boca com aquela vontade louca, distraiu-se um segundo e, sorvete lhe escorregou sobre os vãos dos dedos e caiu no chão de terra. Espatifou-se todinho, não dando para aproveitar nada e, o pobre menino ficou somente com a boca aberta, com vontade de tomar sorvete”. Queridos leitores (as), é assim que se sente uma vítima de calúnias, mentiras e, outros adjetivos mais relacionados ao assunto. O que estou alardeando agora não é defesa individual, é apenas sobre os respingos inevitáveis que tais ocorrências atingem outros e, no caso específico atingiu uma cidade inteira, o que, se é deveras lamentável. Pode-se crer que o ato em si, tenha sido feito no intuito de se pregar uma peça, o que convenhamos, se foi, não deixou de ter sido muito pesado e, totalmente inconveniente, por parte dos agressores. Portanto, sem dúvida nenhuma, alguma coisa terá que ser feita, principalmente, por ambas as partes diretamente, pois, deixaram ficar em “chek”, o prestígio, e o nome da nossa querida cidade. Conquistas essas, conseguidas com muito suor e dedicação, por votuporanguenses, habitantes vivos e, também os já falecidos, que sempre são lembrados nas histórias do desenvolvimento da cidade. Quanto a alguma coisa deve ser feita para desemaranhar este mal ocorrido, podemos pensar numa atitude maiúscula das pessoas envolvidas que estão devendo uma postura digna para se redimir perante a sociedade local e, aos vizinhos adjacentes. Afinal de contas, quem de nós nunca errou, acreditamos não existir ninguém no mundo que não tenha tido algum deslize na vida, não que isto seja um alívio, mas, quer dizer que somos todos “sujeitos a chuvas e trovoadas”, só isso. Portanto, acredito que num ato de sinceridade, na busca do bom senso, da altivez, do caráter, do amor ao próximo e, principalmente, neste caso, de amor à cidade como um todo, um pedido de desculpas será, com efeito, muito bem aceito por todos nós. Amém.
Arquimedes Neves – Nei
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