Dizem os livros bíblicos do Antigo Testamento que o velho Adão, recebeu com muita alegria, o paraíso, chamado de Jardim do Éden, para morar, contendo todas as belezas e utilidades da natureza. Sendo que, tal presente foi uma fatia especial que o Senhor delegou ao primeiro ser humano, uma terra onde jorrava leite e mel. A partir de Adão, vemos que a insatisfação já era aliada do homem, pois, o mesmo com tudo que tinha herdado, ainda assim, andava um pouco aborrecido. Pois, mesmo com tudo aquilo à sua disposição, tinha também a companhia agradável dos animais que habitavam a terra junto com ele. E, mesmo de posse de todas essas dádivas, foi até Deus e, reclamou que os animais foram criados em casais, menos ele que não tinha nenhum semelhante como companhia. Deus, em sua infinita bondade, compreendeu como justa a sua reclamação e o brindou como presente uma linda companhia e, fez surgir a mulher. Todavia, a criação da mulher provocou uma mudança radical nos costumes antes existentes no paraíso. A ponto de que a estrutura pacífica do Jardim do Édem foi abalada e, aquela monotonia do velho Adão, desapareceu, de vez, de seu cotidiano. Porém, é bom que se frise que Deus com este ato da nova criação, tinha nos seus planos presentear as gerações futuras, com a mulher, pois, a ela já estava reservado o papel mais importante do mundo, o de ser mãe. Assim é que, o presente de Deus foi, sem dúvida nenhuma, a maior felicidade de todos nós, pois, a ela foi dada a responsabilidade de ser a matriz da vida. Pessoa imprescindível na criação e formação de qualquer ser humano, pois, não existe criatura mais presente na vida do que ela, a nossa mãe. E, para reforçar tal condição, podemos citar sem medo de errar, o exemplo eterno que a Virgem Maria, nos deu, pois, ficou, até o fim aos pés da cruz, esperando seu filho amado, Jesus, morrer. Muitos poetas, se destacaram quando expuseram as mães como modelo de suas poesias, haja vista, que ao fazer versos e prosas à elas, abrangeram o interesse geral, uma vez que todos nós amamos as nossas queridas mamães. A propósito, uma frase de destaque, advinda, de um poema singular, cujo autor não me lembro, mas, a mesma dizia mais ou menos assim: “ser mãe é sofrer no paraíso”. Não precisamos procurar outras denominações ou adjetivos para sentir a grandeza deste dito. Só esse, nos basta para demonstrar como o amor de mãe transcende quaisquer fronteiras e, nada as desanima, quando o assunto é o seu filho. Vez ou outra, vemos e ouvimos pelos noticiários, assuntos sobre presídios e, normalmente por ocasião das visitas de familiares, lá está aquele mundaréu de gente querendo ver os seus parentes e, na maioria, das vezes, “matar” as saudades da ausência de um ente querido. E, nessa imensidão de pessoas, grande parte delas são mulheres, que estão sempre que surgem estas oportunidades querendo visitar e abraçar os seus filhos queridos, pois, a mãe é o único ser que não abandona os seus, principalmente, nos momentos de máximas dificuldades. E, nos hospitais, nos seus corredores, a população que ali transita é, na sua maior parte, de mulheres mães, orando e marcando presença juntos aos seus, principalmente, aos filhos e, não arredam os pés do lugar. E, quando falamos de cultos religiosos, as igrejas ficam abarrotadas de fiéis, porém, a maioria deles, é formado por mulheres. Cujas quais, grande parte são mães, que lá estão para pedir a Deus pela saúde, felicidades e bem-estar dos filhos. Finalizando, não poderia deixar de destacar um particular muito interessante das mães, elas são figuras quase que invisíveis, não aparecem, mas estão sempre presentes e, em circunstância alguma abandonam os seus filhos. Todos, os trezentos e sessenta dias do ano, são das mães, porém, para destaque de homenagens e reconhecimentos o calendário nos disponibiliza o segundo domingo do mês de maio para destacar essa figura que já nasceu com um brilho especial. Parabéns, às mães, independentemente de raça, cor, religião, posição social, considerando que todas elas, indistintamente, têm algo em comum, o amor infinito pelos filhos. Finalizando mesmo, mãããããããe nós te amamos muito.
Arquimedes Neves – Nei
www.neineves.com.br