Hei pessoal, não se esqueçam, aliás, jamais poderiam esquecer que, no próximo domingo, dia 14/05/2023, será comemorado no Brasil inteiro, o dia das queridas mamães. Portanto, além daquele carinho disponibilizado todos os dias, vamos caprichar um pouco neste dia especial. Sempre que nos aproximamos de alguma data importante, por exemplo, o dia das mães, a maioria das pessoas tem na cabeça que a homenagem teve como intenção principal da comemoração, somente, o aspecto comercial. E, jamais se pensou em dar àquela que é considerada a rainha da humanidade o seu devido valor. Eu particularmente, acho que esse ponto de vista é uma verdadeira maldade. Mas, considerando uma outra face do assunto, também acredito que os comerciantes, propositalmente e, com muito oportunismo, não deixaram passar batido e, agarraram a oportunidade. Aliás, foram muito felizes, porque o dia referido, afinal, virou uma grande festa. Todavia, deixando de lado este preâmbulo, explicativo, na verdade dois motivos importantes desta data linda, fizeram-me escrever mais algumas coisas a respeito destas maravilhosas senhoras, as diletas mães. O primeiro motivo, com a nítida intenção de fugir das velhas tradições, tentando estabelecer que este dia destacado no calendário, segundo domingo de maio, possa ser qualquer outro dia, pois, elas são e sempre serão eternas, portanto, todos os dias são dias delas. O segundo motivo dessa decisão é que fiquei estes dias pensando muito sobre estes anjos queridos e amados e, confesso que faltou falar algo mais. Especificamente, sobre aquelas que vivem um verdadeiro calvário na missão de criar os seus filhos. Quando digo calvário na denominação dessas mães, estou me expressando na mais literal compreensão do termo. Haja vista, que não podemos deixar de considerar a existência de dificuldades mil em todos os aspectos, tanto espiritual quanto material. Para iniciar podemos citar as mães de filhos viciados em drogas, que levantam a noite e olham as camas vazias de seus filhos. Sobressaltadas com os barulhos da noite, principalmente das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia, para elas, todos indistintamente, estão atrás de seus filhos e, esse “vai e vem” infernal da noite, aos poucos as vão matando, porém, desistir dos filhos jamais. E, as mães de filhos presidiários, que não vêm o dia das visitas chegar para poder estar ali, dando o carinho, animando-os, trazendo todo tipo de comida e guloseimas, principalmente àquelas que era do gosto deles quando eram somente delas, quantas dores e quantas tristezas. As lágrimas nos olhos, a inquietação causada pelo sentimento de impotência, mas também a esperança de deixarem no passado o sofrimento, fazendo com essas mulheres não fraquejem. E, quanto as mães de filhos deficientes, não se pode imaginar jamais o vivenciamento de tais desventuras, embora cada uma seja cada uma, com modos diferentes de ver e viver os infortúnios. Todavia, de uma coisa é certa, o desdobramento de seus sentimentos extravasa de um tanto. Que é bem possível elas sozinhas acumularem o amor suficiente para abastecerem a si mesmas e, possibilitarem, graciosamente, com muito amor o necessário para subsistência do serem dependentes. E, quanto às mães viúvas e, ou, de pais ausentes, simplesmente, tornam-se com muita garra e determinação, ao mesmo tempo, pais e mães. E, sobre as mães solteiras, ingenuamente ludibriadas, muitas das vezes, por promessas vãs de pessoas más intencionadas, cujas preocupações estavam vivenciadas apenas nos prazeres, sem medir as consequências futuras de seus atos impensados. E, os frutos destes relacionamentos como ficam? Obviamente, sob a tutela das mães, despreparadas, abandonadas, “sem eira e nem beira”, com um futuro para os dois, bem nebuloso. No entanto, a gente não sabe de onde vem as forças, pois, essas pequeninas mães indefesas, lutam com unhas e dentes em defesa de seus bebês. E, muitas delas em decisões extremas, entregam os seus herdeiros do nada, para alguém, pois, não têm forças e, nem condições de tratá-los, infelizmente. Tecemos estes comentários adicionais sobre as mães e, alguns podem achar inadequados, uma vez que o dia das mães é só alegria, mas, infelizmente, não podemos nos olvidar daqueles que são só tristezas. E, como não poderia deixar de ser, achei nos meus guardados uma história real, de um personagem mundialmente conhecido, chamado Thomaz Edison, escrita por autor desconhecido, que dizia mais ou menos assim: “ Certo dia, Thomaz Édison chegou em casa da escola, com um bilhete para sua mãe que o seu professor mandara a ela e, lhe disse “ Meu professor me deu este bilhete para entregar somente a senhora. A mãe com os olhos estatelados, ao ler a carta resolver lê-la em voz alta para o filho escutar também: seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e, não temos professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine você mesma. Depois de muitos anos Edison veio a ser tornar um dos maiores inventores do século. Após o falecimento de sua mãe, resolveu arrumar a casa quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta. Ele pegou e abriu. Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado à sua mãe, porém, o conteúdo era outro que sua mãe leu anos atrás. E, dizia assim: Seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola. Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário: Thomaz Edison era uma criança confusa, mas, graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século”. Existem certos momentos da vida onde é necessário mudar o conteúdo da carta para que o objetivo seja alcançado. É, certo também que reconheço não ser eu a pessoa mais qualificada para tecer comentários técnicos sobre tais assuntos. No entanto, as poucas pinceladas dadas sobre a questão, foram puramente extraídas da experiência de vida, consequentemente, tal condição acaba me qualificando, embora seja bastante natural que mesmo assim, alguns acabam não concordando, o que, aliás, é muito justo e de direito. Finalmente, quero de coração aberto desejar a todas as mamães no dia de amanhã, quando o calendário as homenageiam com um dia especial, principalmente, a minha mãe e, também à minha esposa, um grande abraço a todas, indistintamente. Em tempo, também quero desejar a todos aqueles que já não as tem, porém, temos certeza absoluta que elas estão ao lado de Deus, pedindo a seus filhos a benção do Criador. Amém.
Arquimedes Neves – Nei
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