Liberdade de escolhas

Interessante que desde que o mundo foi criado, Deus em sua infinita bondade concede-nos a liberdade de escolhas. Portanto, tal afirmativa joga por terra a crendice de que nascemos com um destino traçado. Isto posto, seria um contra senso sem limites se entre as duas situações houvesse harmonia de resultados. Tanto é verdade, pois, somos todos responsáveis diretamente pelos nossos atos e, se assim é temos o livre arbítrio de decidir o nosso caminho. Afora este preâmbulo, há sempre uma grande parte das pessoas, que se decidindo daquilo de que vai fazer, a faz com excesso ridículo, chegando as raias do fanatismo. E, isso não é bom, pois, gostar de uma coisa é pessoal, portanto, forçar a barra para que outros o acompanhe é, simplesmente, fora de qualquer propósito, pois, ofende os direitos alheios. Há alguns tempos atrás, não faz muito, afirmamos aqui que existem três coisas que não devem ser discutidas e, relacionamos o futebol, a religião e a política. Isto porque, a experiência e a história nos confirma justamente isso. Pois, todas as vezes, que está na baila um desses três assuntos, é bem certo que vão surgir sérios aborrecimentos devido aos excessos, naturalmente, presentes.  E, também é bem apropriado lembrar que de todas as discussões havidas, todos os participantes, sem exceção, não têm razão nenhuma, pois, de certa forma, direta ou indiretamente, se desrespeitaram mutuamente. Considerando o tema aproveitamos com muito respeito a todas religiões, um texto de autor desconhecido, que faz uma explicação simples, de fácil entendimento quanto a adoração pelos católicos sobre Nossa Senhora. Cuja presença tem sido alvo de discussões das quais se diz, principalmente, da sua representação perante aos olhos da humanidade. Senão vejamos:” Uma jovem, estava na porta do elevador aguardando, quando apareceu a sua vizinha de porta. Cumprimentaram-se e, puxando conversa, a jovem falou. Estou indo rezar o terço de Nossa Senhora. Para seu espanto, ouviu a vizinha perguntar-lhe: De qual delas? Vocês inventaram tantas… A jovem engoliu seco a zombaria e, ofereceu aquele momento desagradável à Deus e, começou a falar a sua vizinha: Você tem o seu nome, mas, como é que a sua filha a chama? Antes que ela respondesse, a jovem continuou: Chama você de mamãe! E a sua neta a chama de “vovó”. Seu marido chama você de “meu bem” ou, quem sabe de algum apelido carinhoso. Para mim você é minha “vizinha”. Para o zelador do prédio, a moradora do “602”. Sua mãe a chamava de “minha querida filha”. O elevador chegou, elas desceram juntas e a jovem ainda lembrou do médico que a chamava de minha “paciente”, o feirante que a chamava de “freguesa”, o comerciante que a chamava de “freguesa” e etc. Sua vizinha estava visivelmente aborrecida com a lição. Quando ia afastar-se ainda ouviu: Se você vizinha, tem tantos títulos, imagine aquela que é a Mãe de Jesus, a rainha do universo? Assim, em todos os lugares que Nossa Senhora veio nos visitar ou intercedeu, por um milagre, as pessoas concederam um carinhoso nome para lembrar desses lindos momentos. Ela nunca deixou de se chamar Nossa Senhora, pois ela sempre foi e sempre será a nossa mesma Mãe. E, com um sorriso, aquela jovem seguiu seu caminho, para rezar o terço.” Portanto, mais uma vez realçamos que religião, não deve ser discutida, haja vista que o senhor Deus é um único para todo o universo, as escolhas de compreendê-Lo é condição individual de cada um. Porém, é certo também que acima de tudo devemos respeitar as escolhas de cada um, considerando principalmente, suas crenças e fé. Amém

Arquimedes Neves

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