Na literalidade da palavra podemos considerar lealdade como uma atitude tomada no sentido de alguém que é leal a determinada coisa ou a outra pessoa. Aliás, isto é bastante óbvio, pois, às vezes é muito difícil ser leal, uma vez que existem inúmeras situações que dependendo da pessoa pode haver oscilações marcantes nos resultados entre os mais variados seguimentos. A história nos conta em todas suas épocas que esse tópico comportamental é a tônica de muitos desenvolvimentos, inclusive, muitos deles mudaram a história. Podemos destacar como princípio da aplicação desta atitude insana e impensada, começou quando Judas Iscariotes, veladamente traiu a confiança de Jesus e, deslealmente o entregou aos romanos para o sacrifício da cruz. De lá para cá tal atitude cresceu demasiadamente, a ponto de sair da posição de ser apenas uma exceção, para passar a ocupar atualmente o topo da lista das atitudes mais corriqueiras entre nós infelizmente. Só para se ter uma idéia, essa atitude de lealdade que poderia, certamente, fortalecer e ampliar todos os relacionamentos age justamente ao contrário. Considerando, que a lealdade hoje tem uma presença ínfima entre nós, isto, com certeza, vai nos fazer sentir muito mais frágeis, por ocasião dos contatos de qualquer natureza. Entrementes, devido esta falta de confiança reinante em todos os cantos, observamos com certo ressentimento que entre os animais, a lealdade é um sentimento que se destaca com força total, principalmente, entre os caninos. E, por falar nisso, a título de observação e, muito mais para reforçar esta verdade sobre a lealdade indiscutível dos irracionais, vamos aproveitar dois contos sem titularidade, encontrados por aí, que dizem muito a respeito disso, a saber: “Duas mulheres estavam assistindo TV no sofá da sala quando o cão da família saltou e alertou para a presença de uma cobra venenosa, as mulheres tentaram correr, porém, a cobra se levantou para dar o bote trancando a saída do cômodo. Foi nesse instante que o cão colocou-se entre as mulheres e a cobra iniciando uma briga onde ele conseguiu matá-la, mas foi picado no queixo. As mulheres chamaram o veterinário, que nada conseguiu fazer para impedir a morte do cão. O pai da família conta que assim que chegou em casa, o último gesto de seu fiel cachorro foi abanar o rabo e morrer em seguida, como se esperasse as mulheres estarem totalmente seguras com a sua presença.” A outra historinha, diz o seguinte: “Para um cão você não precisa ter carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo, Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro.Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas, apenas, quem são por dentro. Dê o seu coração a ele e ele lhe dará o seu. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos tão mais sabidos e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?” Vejam só, caros amigos leitores que tristeza, pois, nesta comparação de lealdade explícita, estamos perdendo de goleada para os animais e, é como diz o famoso jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”. Afora as diferenças, um belíssimo fim de semana a todos. E, plagiando uma despedida que achei o máximo, numa velha revista, a deixo de coração a todos, indistintamente, “beijos para quem é de beijo; abraços para quem é de abraço e, ambos para quem é dos dois.