De repente, sem nada combinado, a gente se põe a meditar e, se por acaso já tivermos uma caminhada razoável, é bastante lógico que devemos ter deixado para trás uma imensidão de coisas que poderiam ser feitas e, não as fizemos. Certamente, muitas delas não foram realizadas por motivos até fúteis, apenas por querer seguir outros modismos e, desprezar a nossa real vontade de ser feliz. De fato, sempre que nos dispomos em fazer reflexões, ficamos pasmos com nós mesmos, ao notar as coisas belas que deixamos passar despercebidas e, que agora são apenas quimeras guardadas e, que não voltaram jamais. Todavia, é certo que tais lembranças, as quais, bem que poderiam ser hoje fatos consumados para a nossa satisfação pessoal e, que infelizmente ficaram para trás. E, em assim sendo, no intuito de apenas clarear mais sobre o tema do texto, achamos por bem ir buscar algo com definições mais precisas e, de simples compreensão sobre as atitudes humanas, na maioria das vezes, incompreensíveis. Portanto, condicionados neste propósito, esmeramos na busca de algo que realmente pudesse expor com bastante propriedade este momento ímpar.  E, graças aos altos, descobrimos para essa missão um texto fenomenal, escrito pelo papa Francisco. Desta forma, para o nosso deleite pessoal, sentindo como se fosse mel com açúcar, apresentamos, então, como reforço de nossas colocações, a palavra santa do Papa Francisco, que vai nos extasiar de felicidades, como segue: “Esta vida vai passar rápido, não brigue com as pessoas, não critique tanto o seu corpo. Não reclame tanto. Não perca o sono pelas contas. Não deixe de beijar seus amores. Não se preocupe em deixar a casa impecável. Bens e patrimônios devem ser conquistados por cada um, não se dedique a acumular herança. Deixe os cachorros mais por perto. Não fique guardando as taças. Use os talheres novos. Não economize seu perfume predileto, use-o para passear com você mesmo. Gaste o seu tênis predileto, repita suas roupas prediletas e, daí? Se não é errado, por que não ser agora? Por que não dar uma fugida? Por que não orar agora ao invés de esperar para orar antes de dormir? Por que não ligar agora? Por que não perdoar agora? Espera-se muito o Natal, a sexta-feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando tudo for perfeito… Olha, não existe o tudo perfeito. O ser humano não consegue atingir isso, porque simplesmente não foi feito para se completar aqui. Aqui é uma oportunidade de aprendizado. Então, aproveite este ensaio de vida e faça-o agora, ame mais, viva mais intensamente e deixe o resto nas mãos de Deus.”. Que palavras e colocações lindas e maravilhosas, as quais nos mostram o quão é simples levar a vida, principalmente, no ato de conviver com as pessoas. Inobstante a tudo isso, inexplicavelmente, estamos sempre nos digladiando, procurando dificultar o andamento dos acontecimentos. Talvez, pode ser que tenhamos a índole de querer ser sempre o protagonista, não aceitamos nunca a condição de coadjuvante, é necessário para o nosso ego pessoal de que sejamos sempre uma estrela a brilhar sozinha. Embora, estejamos sempre querendo que nos massageiem a nossa hipócrita vaidade, por outro, estamos sempre preocupados com que os outros falam de nós. E, é justamente por caso disso, que deixamos, erroneamente, de fazer aquilo que o nosso coração pede, para ficar bem na fita, vista por terceiros. Ainda assim, como reprisa o próprio texto, existem coisas reprimidas que podem muito bem serem desencravadas do nosso relicário de quimeras. E, que podem ser transformadas em realidades, basta querer, ou melhor, ter vontade própria, o que, aliás, é bem mais satisfatório do que ser “Maria vai com as outras”. Decida.