Isto pode, isto não pode

Estamos vendo de uns tempos para cá um comercial educativo na T.V., algumas crianças, conversando sobre coisas que poderiam serem feitas. Achei muito interessante que se aproveitando de coisas comuns entre as crianças, foi definido o que pode fazer e, ou, o que não pode fazer. Desta feita, o dito cujo comercial, nos ofereceu uma feliz oportunidade. Da qual, vamos dissertar alguns pontos bastante consequentes que a vida nos dispõe e, que muitas das vezes, confundimos o pode com o não pode. Por conveniência, ou por ignorância, temos realizado com muito mais eficácia e garra aquelas coisas que não podem fazer. Aliás, no universo todo, sem exceção as porteiras das coisas proibidas, estão sempre escancaradas para todos, portanto, parece-nos que fazer coisas que não podem é muito mais fácil de se fazer, do que aquelas, que podem. Vejam bem, no decorrer do tempo, vamos realizando coisas boas e ruins e, por incrível que possa parecer, se observarmos bem, vamos ver que realmente o destaque maior está sendo empilhado no monte daquelas coisas que não se podem fazer. E, por outro lado, o monte das boas realizações, está dando um duro danado para ver se pode pelo menos empatar com as realizações proibidas, mas, apesar de todos os esforços possíveis e imagináveis, as coisas que podem, não terão chances algumas, nem nos sonhos. Diante destas afirmações verdadeiras, pois, não há possibilidades alguma de uma possível reversão no placar já sabido e visto.  A propósito, podemos listar as mais variadas situações a respeito e. dificilmente, vamos encontrar arrependimentos pela escolha feita, haja vista que todas essas reações são partes integrantes da consciência humana, portanto, de difícil ou, tardia reversão. Afim de tentar mediar a questão em si, tomamos a liberdade de tentar fazer um paralelo de comparações, onde vamos colocar várias atitudes diferentes em cima deste tipo de decisão, como segue: Suponhamos que tenhamos uma amizade com raízes profundas desde a infância, com determinada pessoa e, essa dita amizade, começou a criar raízes tão profundas, de cujas quais houve uma evolução tão ferrenha, que as duas citadas, tornaram-se amigas inseparáveis, durante vários anos. Todavia, como na vida nada é perfeito o bastante para nos perenizar até a morte, portanto, a briga entre as duas foi uma coisa violenta difícil de uma conciliação, considerando que o motivo do desenlace ficou num patamar inconciliável de difícil compreensão. Vimos que no exemplo, citado acima, tivemos o cuidado de abordar numa mesma história as duas situações que nos propusemos a desenvolver no texto, portanto, há possibilidade dos queridos leitores, me ajudarem a focar sobre, coisas que podem e, que não podem serem feitas, tentando dar um aproveitamento bem equitativo a ambas situações. A mim, me parece claro, que temos a condução destas decisões, basta que ponhamos o coração em evidência durante tais questões. Portanto, quando me surge, tais decisões, procuro levar junto o meu coração abastecido das coisas boas da vida, a saber: “amor, abnegação, amizade, satisfação, respeito, irmandade e, alguns mais que podem ser acrescentados, porém, todos eles, desassociados de quaisquer interesses outros.

                                                  Arquimedes Neves – Nei

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