Acredito que não seja realmente fácil desempenhar o papel de auto avaliação, considerando o orgulho e outras cretinices mais que inibem a nós tomarmos atitudes mais civilizadas. Muito mais naqueles que diz respeito diretamente a alguns comportamentos estranhos que temos nos relacionamentos com os nossos semelhantes. No entanto, por estupidez, talvez, querendo sempre ser os primeiros, em vista disso, nos esquecemos que para galgar tal posição é necessário conquistar e, não impor. Sendo que a imposição, na maioria das vezes, como consequência natural sempre acabará num fracasso evidente. Uma vez que a imposição, não necessariamente, significa que você está qualificado, haja vista, que é neste pequeno detalhe que residem os nossos problemas. Portando, à medida que o tempo passa, vamos ficando cada vez mais sozinhos, acompanhados apenas de nossas impertinências e, por mais estranho que possa parecer, não chegamos a lugar nenhum, pois, o orgulho besta nos sufocou. Por outro, por questões, exclusivamente soberbas, nos esmeramos em passar para as demais pessoas, uma imagem completamente antagônica daquela que realmente somos. Ou seja, queremos dar a entender devido a postura por nós tomada de que somos sempre vencedores. Ocorre que, no íntimo somos pessoas derrotadas, uma vez que não temos ninguém ao nosso redor para proporcionar os aplausos que ficticiamente nos fazem crer que recebemos. Durante toda a nossa vida sempre nos colocamos em posições contrárias, uma grande parcela das pessoas, acham que em assim agindo seriam diferentes para poder menosprezar os outros. Imaginando que com essa postura obteriam muito mais destaque e respeito. Logicamente, pudemos perceber mais tarde que a nossa colheita não foi a que desejávamos, pois, só colhemos indiferenças, desprezos dos amigos e dos próximos a ponto de sermos preteridos. Na verdade, a maioria destes percalços é oriunda da dificuldade de que temos em admitir erros, parece que o mundo vai desmoronar, ficamos cegos. Em razão de que achamos que uma simples admissão de uma falha pode nos marca para a vida toda como fracos. É um ledo engano, uma vez que ao admitir um erro, vale só para aquele momento, ou seja, a nossa suposta fraqueza, abrange somente aquela falta considerada no ato. Assim é que, não generaliza para as demais ações, nem passadas e nem futuras. Em vista, desta ótica errada que fazemos do reconhecimento do erro, em decorrência temos imensas dificuldades em fazer uma autocrítica, esquecemos completamente de que erros e falhas são coisas inerentes ao ser humano, uma vez que somos falíveis, aliás, felizmente. Já imaginaram se fôssemos infalíveis, acreditamos que se assim fosse, o mundo seria terrivelmente chato, pois, seríamos todos iguais e, é aí que está a importância das diferenças. E, por falar nisso, acreditamos que todos conhecem ou têm um chato na família é sempre aquele que sabe tudo, está sempre certo, falta-lhe senso de autocrítica. Neste particular, nos paira uma dúvida atroz, não sabemos dizer se o chato, torna-se esta figura indesejável durante a sua existência ou, se já nasce assim! Dentro deste panorama todo é propício neste momento fazer-se uma introspecção sadia e corajosa, para se verificar a quanto andamos no universo. Ou seja, se estamos qualificados para a convivência com os outros, ou estamos com sérias tendências de nos tornarmos um chato de carteirinha. Faça esta autocrítica, salve as suas amizades, pode ser que ainda dê tempo. E, para finalizar, imagine se você entrar numa rua na contra mão e achar que todos os outros veículos na direção certa estão errados, amigo ou amiga, a coisa não está nada boa para você. E, nesta dramática constatação, não há remédio isolado, na verdade já é caso de analista e, quem sabe você ainda poderá ser salvo, para o seu bem e de todos nós. Tchau.