Quando o rei Salomão, filho do rei Davi, assumiu o trono de Israel, pediu a Deus apenas o dom da sabedoria e, Deus lhe concedeu. Sobre isso, conta a história que Salomão foi o monarca mais inteligente da face da terra. Haja vista que seus feitos atravessaram séculos e, hoje ainda é modelo para muitos historiadores. Todavia, é certo também que quando estava preste a morrer, em seu leito, no aposento real, cercado por toda cúpula, composta de parentes, servos religiosos, profeta, magos, ministros, num último alento de vida, fez seu derradeiro pedido, “gostaria, para simbolizar o final da vida, que lhe trouxesse da lareira existente ali no quarto, uma brasa viva”. Foi aquela correria geral, todos querendo atender ao rei, porém, não conseguiam pegar a brasa, uns se queimavam, outros tropeçavam, ninguém conseguia chegar. Eis que surgindo do nada, um menino filho de servo, foi até a lareira, jogou uma porção de cinza fria sobre sua mão, fazendo uma proteção, e em seguida com um pedaço de graveto colocou uma brasa enorme e viva, levando-a ao rei. Todos ficaram assombrados com a inteligência do menino, e o rei Salomão, disse “morrendo e aprendendo”. Com essa exclamação Salomão, deixou transparecer toda a humildade do mundo, mostrando a todos que ele embora fosse uma pessoa dotada de grande potencial de sabedoria, reconheceu publicamente que sempre há alguém que sabe alguma coisa a mais, pois não somos totalmente perfeitos e infalíveis. Esta lição é sumamente importante, uma vez que quando menos esperamos, seja de propósito ou involuntariamente, estamos sufocando as pessoas, fazendo-as aceitar os nossos pontos de vista, nossas idéias, nossas verdades, achando que elas são o melhor para todos, desprezando opiniões melhores, demonstrando com isso uma falta de humildade, na maioria das vezes de forma muito egoísta.