Tal atitude, pode demonstrar várias coisas, por exemplo, um comodismo muito acerbado, acima da média ou, falta de confiança em si mesmo ou, mais ainda, medo de errar, sem ao menos tentar. Em vista disso, pode-se dizer o seguinte dessas pessoas: “quem fica parado, esperando que as coisas melhorem, perceberá dentro de pouco tempo que, quem não parou e, nem esperou que as coisas melhorassem, estará tão longe que jamais poderá ser alcançado”. Todavia, sobre o assunto em pauta, pode-se considerar que existem um número infinito de pessoas, cujas quais, parecem que sentem prazer em abraçar as derrotas, para depois, simplesmente, se acomodar no slogan popular que diz: “ foi Deus, que quis assim”. Gozado que, muitos de nós, temos o péssimo costume de deixar sempre as coisas para depois, com uma simples acomodação, dizendo: “deixa que depois eu faço”. Interessante que tal atitude, é uma característica marcante daqueles que querem sempre pegar uma corona no esforço alheio. Infelizmente, o mundo é assim mesmo, uma vez que, um número significativo de pessoas, se identificam com o famoso PF, isto é, “prato feito”. São, na verdade, rivais daqueles que diante de situações adversas, não pensam duas vezes para arregaçar as mangas da camisa e partir para a luta. Consequentemente, esses tipos de gente, são sócios de carteirinha do clube, daqueles que só ficam na expectativa, sem fazerem nada, apenas aguardando que as coisas melhorem. São indivíduos opositores do esforço comum, aliás, os mesmos detestam, literalmente, uma composição de Geraldo Vandré em que num dos refrãos da música cantarola assim: “ vem vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Todavia, é certo também que ficar na dependência dos outros, só vai receber, sem dúvida alguma, as migalhas do esforço alheio. E, por incrível que possa parecer, isto não os constrange, pois, realmente, o que os deixam felizes é ficar de braços cruzados. Como o mundo é abastecido de toda a sorte de pessoas, temos aquelas submissas e, aqui é importante, abrir um parêntese, para que possamos fazer um breve exame de consciência para saber como estamos agindo, pode ser que estejamos na relação daquelas pessoas acomodadas e, isto não é bom. Então, precisamos acordar, rever o nosso comportamento, saber onde estamos, se lutando ou, desdenhando a vida, caso contrário, a casa cai. Isto porque, lamentavelmente, existem pessoas que por natureza própria ou, por questões circunstanciais, fazem questão de ser submissas em tudo o que acontece. Acenam, simplesmente, com a cabeça confirmando um sim, pois, acham o que aconteceu tinha que acontecer e, pronto, não reagem para, pelo menos, tentar virar o jogo. Uma vez que, em sua ótica obscura, é bem mais cômodo deixar como está e, não tentar nada, pois, ficar sem nenhuma reação é bem mais confortável. Na verdade, todos nós sabemos que a vida é cheia de obstáculos, mas, sabemos também que Deus, em contrapartida, nos deu inteligência suficiente, para vencê-los. E, não há no mundo, nada que nos impeça de tomar atitudes e, em assim sendo, só restou diante de tudo você como empecilho. Acontece, queridos leitores (as), que vida é curta e, na maioria, das vezes, deixamos passar desapercebido esta passagem. Todavia, quando formos nos dar conta, dependendo de como foram nossas atitudes, vai nos restar apenas, dois sentimentos, regozijar com os resultados ou, lamentar o tempo perdido. Mas, como sempre tem um, mas, para pensar, é certo então que, participar da vida é a melhor escolha, logo, o que é que estamos esperando.
Arquimedes Neves – Nei