Surgindo quase do nada, aparece todo pomposo no aconchego de seu trenó, puxado por 12 lindas reinas, o incrível Papai Noel, com aquele sorriso contagiante. E, logo foi falando a todos, sem escolhas e nem etiquetas, cumprimentou e, sem preocupação de preconceitos raciais. Ou seja, considera a todos como se irmãos fossem e, sem exceção, de raça, cor e credo religioso. E, de repente na maior surpresa perguntou: O que vocês gostariam de ganhar neste Natal de mim. O universo calou-se, a cabeça dos indagados pelo velhinho, pirou por completo, pois, lhes era apresentado naquele sublime momento, a maior oportunidade do mundo. Uma vez que as necessidades que tínhamos eram tantas que se apresentadas deixariam o querido Papai Noel, desconcertado. Considerando o volume dos pedidos, ficamos preocupados se o bom velhinho teria condições de atender a todos. Todavia, inobstante se ele teria condições ou não, de atender os pedidos, teriam que decidir e, aí era, justamente, o x da questão. Isto porque a escolha, estava condicionada na avaliação em saber o que seria mais importante escolher, algo para si próprio ou, para os semelhantes. A dúvida se tornou muito cruel, pois, estava em jogo a grandeza ou a pequenez do ser humano. Pronto, a humanidade estava em “chek”, pois, a decisão precisaria ser tomada. Pois, o velhinho não poderia ficar ali o tempo todo a disposição dos indecisos. Mediante tal situação e, lembrando um ditado popular, que diz: “perdido por perdido, truco”, começou-se então ser passada ao Papai Noel, a lista de presentes, como segue: Uns pediram emprego, outros paz, saúde e, que os hospitais estejam acessíveis àqueles que mais necessitam, conciliação com a família, muito dinheiro, um bom casamento, compreensão dos governos autoritários e, também daqueles que usurpam os recursos das escolas, da saúde, da educação e, também da moradia. Bom encaminhamento dos filhos, permanência nos empregos, menos violência, paciência e atenção no trânsito, vitória sobre os vícios, derrota dos pecados capitais (avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba), tolerância às crenças religiosas, desprezo ao racismo, consciência de sua capacidade, deixar de usar os outros para subir na vida, abominar o fanatismo qualquer que seja, ativar a consciência dos políticos, desprezar as estatísticas negativas onde a figura principal é o ser humano sem recursos. Citamos por cima alguns pedidos, uma vez que a lista era enorme, acreditamos que o básico das necessidades coletivas e individuais foram listadas. Contamos com Papai Noel, certamente com a maior solicitude, carinho e, acima de tudo o bom velhinho irá acolher todos dando a mesma importância a cada um em particular, isto é, não fazendo diferença. O que Papai Noel, em sua sagacidade sobre os comportamentos humanos, pôde constatar com raríssima felicidade é que os homens estavam mais solidários. Esta constatação foi possível averiguar devido que ao analisar os pedidos feitos, verificou-se que a maioria deles era de cunho coletivo, ou seja, pensou-se mais nos semelhantes do que em si mesmo. Todavia, isto não desmereceu, em hipótese, alguma os pedidos pessoais, pois, os mesmos serão atendidos com igual carinho e amor por parte do bom velhinho. Sentindo a missão cumprida, Papai Noel, se acomoda em seu trenó e, antes, porém, educadamente, se despede deixando-nos o som melodioso de sua inconfundível e tradicional risada (oh, oh, oh). E, com grande festa, já no ar, Papai Noel, nos expressa a seguinte mensagem: “é o espírito natalino que contagia o mundo todo, nasceu Jesus”. Finalizando e, com o coração repleto de amor, desejo a todos, indistintamente, um Natal bem próximo do aniversariante Jesus, muita paz. Tchau.
Arquimedes Neves – Nei
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