Na maioria das vezes, quando participamos de um aniversário de criança é infalível a manifestação por parte de um dos coleguinhas do aniversariante começar a cantar aquela musiquinha que diz mais ou menos assim: “com quem será com quem será que o fulano vai casar”. Porém, para Votuporanga, que vai completar apenas setenta e quatro, embora seja uma criança, a referida musiquinha não combina, portanto, nos atrevemos e, alteramos a letra para se cantar mais ou menos assim: ”como será, como será que Votuporanga vai ficar”. E, a resposta é possível de se supor que a maioria dos votuporanguenses, dirá que, com certeza absoluta ela será a mais bela e progressista cidade do noroeste paulista. Na verdade, já está sendo. Considerando todos esses favoráveis prognósticos, a certeza nos vem naturalmente, considerando o potencial econômico e a disposição incansável das autoridades somadas à colaboração e compreensão do povo como um todo.  Todavia, é bom ressaltar que Votuporanga já em tenra idade, demonstrava vestígios bem visíveis, de que seria um dia num futuro, não muito distante, uma grande cidade. Podemos exemplificar como na figura de uma pequena menina graciosa,  charmosa e muito linda que muitos ao vê-la vaticinariam sem pestanejar, essa garota tem um belo futuro, vai ser miss, modelo ou artista, não dá para errar. Assim, foi com a nossa cidade, ela soube com a sua hospitalidade, aliás, é o seu ponto alto, atrair pioneiros de todos esses rincões brasileiros, pois, além desses predicados é acima de tudo abençoada por Deus. Interessante, que quando se começa a falar da cidade, sempre me vem à lembrança figuras inesquecíveis que, de certa forma, contribuíram para o alicerçamento sólido da cidade. É lógico que tivemos a grande sorte de termos tido em nossas fileiras pessoas voltadas ao saber, das quais a maioria já não se encontra mais conosco, porém, gostaria de nesse aniversário da cidade homenageá-las. Para tanto, se citar nomes, posso correr o sério risco de esquecer alguns e, isso fatalmente me deixaria seriamente constrangido e, às vezes, não compreendido. Portanto, peço vênia a todos os mestres falecidos e, citarei apenas o nome de um que representará a todos com simplicidade, galhardia, respeito e muita autoridade no assunto, para tanto, escolhemos o professor Benedito de Oliveira. A nossa homenagem é singela, todavia, expressa toda a pujança que Votuporanga hoje exibe. E, que boa parte dela deve-se aos queridos mestres e mestras que com denodo e disciplina forjaram nos fornos do saber e da disciplina, homens e mulheres que hoje são expressões e figuras de destaque no contexto da cidade. É com diziam os antigos, uma conversa puxa a outra, lembrei também de uma figura lendária que fez história na história de Votuporanga, do qual muito dos ilustres homens da cidade estiveram quando criança sob a tutela magnífica dele, o Sargento Atilano Guatemozim Pedroso. O qual, embora, não tenha sido educador, no entanto, através de seus campeonatos de futebol infantil e juvenil, além do famoso agrupamento de Escoteiros, conseguia com muita paciência educar os meninos no caminho do bem. Sendo que para o saudoso sargento, era regra inquebrantável, quem não era educado com os pais e com os semelhantes e, também não fosse bom aluno, não participava dos movimentos. Assim, é que por essas e outras que eu e, com certeza, todos os votuporanguenses, sem nenhuma exceção, amamos de paixão esta querida cidade que jamais se esqueceu de suas origens e, é isto que é gratificante. Portanto, afetuosamente de mãos dadas conseguiremos abraçar a cidade inteirinha e, dizer-lhe bem carinhosamente, obrigado Votuporanga por você existir e nos acolher, vamos continuar a luta juntos, se Deus quiser e, é lógico que Ele quer. Parabéns para você gatinha.