A felicidade não mora longe

Na leitura de uma revista, casualmente encontrei umas colocações interessantes, sobre atitudes em diferentes lugares. E, para exemplificar a colocação, citamos indagações de crianças, as quais sempre nos colocam em saia justa, considerando a inocência e, principalmente a sinceridade delas. Assim é que certa criança de sete anos perguntou à sua mãe, que era uma famosa apresentadora de programa de TV. “Mãe, por que na tela da televisão você sempre aparece sorrindo e feliz e, em casa está sempre séria e nervosa?” A mãe, surpreendida respondeu:” É por que na televisão eu sou paga para sorrir”. E, a filha, mais que depressa, tornou a perguntar: “Mãe, quanto à senhora quer ganhar para sorrir também em nossa casa”. Gente imagine só a situação incomoda e desagradável em que ficou essa mãe. E, para qualificar mais essa pendência, podemos aproveitar mais um complemento de exemplo citado naquela revista que estava lendo, como segue: Fala sobre a observação específica de um irrigador de grama giratório quando em funcionamento. “Girando ele irriga toda a grama a sua volta. Mas, quando chegamos perto, observamos que a grama que está próxima do irrigador, está completamente seca. O irrigador consegue molhar a grama que está distante de si, mas não consegue molhar a grama que está mais próxima”. Na verdade, seria bom e oportuno aproveitar essas historinhas e, transportá-las para nossas vidas, afim de, analisar a quanto andamos nós! Será que estamos sorrindo para aqueles que dependem de nosso sorriso, será que os estamos tratando devidamente ou aquele sorriso pago é na verdade um sorriso falso. Normalmente, aliás, não se sabe por que muitos de nós renegamos o carinho e amor existente dentro do próprio lar. É possível a gente tratar com cortesia e urbanidade um estranho, ser para ele todo sorrisos e, igualmente dar-lhe um carinho especial a ponto de ser o mesmo confundido com alguém da própria família. A educação e as boas maneiras com que distinguimos os demais nos fazem parecer uma verdadeira pessoa de bem, inclusive, podendo até causar inveja à maioria daqueles que nos conhecem. Estamos sempre com um belo sorriso nos lábios, razão pela qual nos coloca sempre na qualidade de modelo exemplar de pessoas qualificadas para fazer parte de uma sociedade das mais refinadas possíveis. Contudo, como se fôssemos o lendário mágico Mandrake, quando nos encontramos no seio de nossa família, nos transformamos em pessoa mesquinha e mal humorada, para não dizer outra coisa.  Realmente se algumas daquelas pessoas externas, das quais sempre tratamos com especial gentileza nos visse em casa, em relacionamento com nossos afins, certamente, não acreditaria o que estaria vendo. Uma vez que nos tornamos outro, com outras preocupações, ou seja, o jornal é mais importante, o horário esportivo não pode jamais ser substituído, a televisão é a nossa veneração, principalmente com relação as novelas. Não temos tempo para os nossos, e, acima de tudo para eles o nosso humor já está completamente saturado. Na verdade, não temos um lar constituído, moramos apenas numa pensão, onde comemos e dormimos, como se fôssemos realmente um pensionista, os meus não meus, são estranhos realmente. É com diz exatamente as historinhas contadas acima, onde a mãe é paga para sorrir e o irrigador de grama só irriga as gramas distantes, cujos esforços deixam a desejar. E, diante de tudo isso, só nos resta indagar: Será que somos sorriso falso e irrigador distante? O dilema pode proporcionar o momento oportuno para respondermos essas indagações. Será que o meu filho está indo bem na escola, ou pode ser o meu neto, não importa. Será que a minha esposa está legal? E, o meu pai, velhinho, como está indo, faz tempo que a gente não conversa. Basta somente reverter à situação, com um sorriso e, abrir o coração para aqueles que nos é querido. De repente, pode-se perceber que para a minha casa mudar de razão social, ou seja, de simples pensão para um lar verdadeiro, só depende de mim. E, para tanto não há necessidade de ser um super herói, é preciso somente eu ser eu mesmo e, apenas sorrir. A felicidade não mora longe, portanto….