Existe coisa mais doce do que mãe?

Embora este questionamento seja para a maioria absoluta das pessoas o óbvio, porém, existem muitas mães renegadas pelos seus próprios filhos, vivendo num abandono total. Independentemente desta colocação inicial, Deus realmente nos brindou com o máximo que poderia fazer. Isto porque quando atendeu ao pedido de Adão para arrumar-lhe uma companheira, arrumou-lhe uma mulher. Na verdade, é certo que as coisas divinas são, caprichosamente, constituídas de uma magnanimidade absoluta, portanto, o surgimento da mulher no cenário mundial, mudou radicalmente o destino dos mortais. Assim sendo, somente sua presença marcante transformou e alterou o ambiente, provocando uma mudança de hábitos e, fazendo a monotonia do velho Adão, desaparecer de vez de seu repetitivo cotidiano. Neste ato, Deus foi tão bondoso que transformou totalmente a vida dos humanos, pois, foi daí que recebemos graciosamente a matriz da vida, ou seja, a mãe. Foi assim que a mulher presenteada por Deus com dons infindáveis, se constituiu no melhor deles ao ser a mãe da humanidade, pois, não existe figura mais presente na vida de todos nós do que ela. Uma vez que desde a formação no ventre materno de um ser até a sua morte, a mãe está ali presente, aliás, como ficou aos pés da cruz, quando da morte de seu filho Jesus. Não é para menos que a maioria dos poetas do mundo inteiro tenham escrito alguma coisa sobre esta estupenda criatura que é a mãe. Não importa de que nacionalidade ela pertença, porque Deus em sua infinita sabedoria ao criar a mulher, com este predicado de excelência, não discriminou qual mulher seria a perfeita mãe, todas elas, sem exceção, são qualificadas para tal. Portanto, há de se convir que mãe é mãe não importa nada mais e, para qualificá-las a contento não se poderia omitir nenhuma qualidade, todas foram abençoadas pelo Mestre. Todavia, vamos destacar uma definição popular, criada por algum poeta, que diz: “ser mãe é sofrer no paraíso”. Quem expressou isto pela primeira vez, foi de uma felicidade tão grande, que não há mais nenhuma denominação tão perfeita que traduza a grandeza de uma mãe. Haja vista que, o amor de mãe para filho, em quaisquer circunstâncias, transcende todas barreiras e obstáculos que possam se opor a esse apego, nada a segura. Basta se lembrar de todos os lances em que se conheçam e, afim de constatar a veracidade desta ação materna, podemos considerar como um dos exemplos, as rebeliões em presídios. E, quem estão, nestas terríveis circunstâncias, sempre angustiadas do lado de fora dos presídios, aguardando notícias dos filhos, chorando, se descabelando, preocupadas com o destino deles? São as mães.  E, nos hospitais, nas cabeceiras das camas, rezando e atendendo os clamores, as mães suplicantes, sem demonstrar nenhum cansaço, embora estejam totalmente acabadas, mas não arrendam o pé do lugar. Em quase todos os templos religiosos, sejam quais forem, estão sempre cheios de fiéis. Mas, a maioria absoluta desta específica população são mulheres, principalmente, mães rezando e pedindo ao Senhor Deus, misericórdia e graças pela saúde de seus filhos. Interessante é que quase todas as mães, são na verdade invisíveis, não aparecem, porém, se alguém ousar fazer algum mal a seus filhinhos, não acreditam a “onça” que aquelas figuras frágeis se transformam. Na década de 80 tinha um cantor romântico, chamado Nélson Gonçalves, que cantava uma canção com o seguinte refrão: “mamãe você é a rainha do lar é a mais doce criatura que um dia o poeta escreveu…” Neste momento eu quero dar na dona Zulmira, minha mãe, pessoa muito doce, 95 anos, um abraço e um beijo especial, extensivo a todas as mães, não importa a raça, cor, religião, posição social, pois, todas são iguais, amam seus filhos até fim, sejam eles bons ou maus. Parabéns a todas as mães, filhas prediletas de Deus.

Arquimedes Neves – Nei

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