Escolhas

Interessante que na nossa caminhada temos a quase todo momento, necessidade de fazer escolhas. Quanto a este exercício obrigatório, é possível que em nossas investidas nas escolhas, elas possam ser feitas de maneira correta ou não. Todavia, é muito bom ressaltar que existem pessoas as mais variadas possíveis, cujas as qualidades podem ser boas ou más. E, em assim sendo, temos gentes, da melhor ou da pior espécie, podemos só para exemplificar mais ou menos sobre o tipo de pessoas que temos, como segue: compreensíveis e incompreensíveis, religiosas e ateias, sensíveis e insensíveis, simpáticas e antipáticas, trabalhadeiras e preguiçosas, honestas e desonestas, traidoras e fiéis, recatadas e levianas, generosas e gananciosas, felizes e infelizes, humildes e insolentes, pacientes e ansiosas, populares e reservadas. Enfim, o número de adjetivos é infinito, certamente, possa eu ter esquecido de alguns, fiquem à vontade queridos leitores, podem, se quiserem acrescentar outros mentalmente no texto. Considerando, esta variação de perfis originários de cada um de nós, pode-se afirmar, sem medo de errar, de que realmente não podemos dizer que conhecemos as pessoas. Isto posto, muitas das vezes ficamos constrangidos ou surpresos, pois, diante de uma determinada situação, antecipadamente, achávamos que a resposta seria (x) e, inexplicavelmente, a resposta foi (y). Sabemos que a Providência Divina, em sua infinita sabedoria, fez-nos totalmente diferentes, aliás, tal providência foi de uma grandeza própria de Deus. Isto porque, imaginem só se fôssemos todos iguais! Ainda bem que não somos, uma vez que se fôssemos, não haveria no universo todo ninguém, mas, ninguém mesmo, que pudesse aquilatar o quanto o mundo seria chatíssimo. Portanto, se somos feios ou bonitos, sadios ou doentes, não importa, uma vez que é nessa diferença, que vamos lutar e vencer os possíveis obstáculos, que por ventura, possam aparecer. E, dentro desta visão, torna-se mais fácil compreender que o ser humano tem capacidade suficiente para assimilar qualquer comportamento, basta que haja vontade para se querer mudar. Assim é que a postura dentro do critério negativo, isto é, entre uma coisa e outra, sempre vai haver a possiblidade de se escolher em qual posição se quer ficar. Considerando, que no universo há muitas opiniões conflitantes sobre o assunto, devemos observar que os comportamentos referentes a personalidade e, ou carácter são imutáveis. Na verdade, isto quer dizer que se uma pessoa nasce com uma distorção de personalidade, certamente, ela vai até ao final de sua vida com essa mesma condição da que quando nasceu. E, ainda para realçar a tese, existe um ditado popular que diz: “Pau que nasce torto, morre torto”. Contudo, em nosso ponto de vista, tal teoria parece-nos um tanto quanto discutível. Uma vez que uma mudança depende, única e exclusivamente, da disposição da própria pessoa para isso. Embora, o cultivo da personalidade ou do caráter esteja intimamente ligado aos exemplos ou mesma à criação recebida durante a infância e à adolescência. E, em assim sendo, em se referindo ainda sobre o ditado popular, “ Pau que nasce torto, morre torto”, pode ser uma máxima totalmente inadequada, isto porque, até aos momentos finais da vida as pessoas podem mudar o seu rumo ou, para o bem ou para mal. E, para fechar com chave de ouro o texto, não poderíamos deixar de exemplificar o fato, aproveitando o momento bíblico de Jesus na cruz, antes de morrer, perguntou Êle aos ladrões que o acompanhavam na crucificação, ao da direita, “queres mudar de vida” e, o ladrão respondeu: “sim quero, Senhor”, em seguida foi enviado ao céu. Perguntou ao outro a mesma coisa e, o mesmo respondeu: “não, não quero”, portanto, não foi salvo. Em vista disso, fica bastante claro de que escolhas boas ou más, só dependem de nós.