Eleições 2.022

Acabaram-se os falatórios, ou na verdade, diminuíram um pouco, porém teremos que aguentar ainda um segundo turno do mandatário maior, o presidente da república, no fim deste mês teremos a nova peregrinação até as urnas, para decisão final. Todavia, queridos leitores, o calvário é sempre o mesmo, tanto é verdade que, voltaremos ao falatório, sem consistência e, nem afirmação do que realmente queremos. Isto porque, vem eleições vão eleições, repetimos os mesmos erros, votamos nos mesmos “caras”, que depois de eleitos voltam as faces do lado contrário e, ignoram completamente as ansiedades e necessidades do povo. E, vão felizes da vida depois dos resultados favoráveis, viver a vida como se fossem reis, porém, sem súditos. Uma vez que, o povo vai continuar com o pires na mão, recebendo, apenas, trôpegas moedas enganadoras, que vão somente intermediar o próximo pleito. Hipocritamente, não nos despertamos para tais fatos, tanto é verdade, que nestas eleições gerais que participamos neste domingo próximo passado, obviamente, podemos ter cometido os mesmos erros, como sempre. Acontece, porém, que muitos que estão lendo este texto, podem estar se perguntando: “ como é poderemos votar diferente, uma vez que os nomes apresentados são aqueles que constam nas cédulas eletrônicas, sem possibilidade de votar em outros”. Justamente, agora chegamos a um denominador comum, pois, no meu ponto de vista pessoal, acredito que se a relação apresentada não tem nomes satisfatórios ao desempenho proposto, podemos não votar em nenhum deles. Pois, ausência ou, a invalidade do voto, não é considerado como falta de brasilidade, mas, sim, demonstra claramente, uma insatisfação total da atual situação. Em tempo, é bom que se frise que estas nossas colocações não significam rebelião e nem “bagunçar o coreto”. Muito pelo contrário, a incitação é apenas um alerta para que levemos mais a sério as coisas gerais de nossa terra e, deixemos o pouco caso e as brincadeiras de lado, quando se tratar de escolhas para comandar as cidades, os estados e a própria união. Complementando, o que nos deixa deveras preocupados é que no íntimo de todos nós residem dúvidas as mais variadas possíveis, todavia, não arredamos uma palha para pelo menos tentar mudar o quadro. Dá-se a nítida impressão que o nosso esforço se concentra em deixar tudo como está para que posteriormente possamos criticar e atirar as pedras em todas direções. Felizmente, o famoso sentimento de esperança, por incrível que possa parecer, ainda domina um bom espaço dentro de nosso ser. E, em vista disso, dá-se ainda para ver lá no finzinho do túnel, uma luzinha guerreira e viva que teima em ficar brilhando para nos orientar e evitar possíveis tropeços. E, para que a luzinha possa se abastecer mais ainda de energia faltam algumas coisinhas, tais como, coerência, cuidado, respeito, fraternidade e bom senso. Considerando tudo isso, é bom lembrar que dia 30/10/2.022, teremos um novo encontro com as urnas, onde decidiremos quem será o nosso mandatário maior, que deverá nos governar para os próximos quatro anos seguintes. Assim sendo, está em nossas mãos o destino da nação e, a arma é o nosso voto. Pelo amor de Deus, se porventura, forem tentados a fazerem algo diferente da sua lisura cristã, não o façam. Lembrem-se antes de seus irmãos miseráveis que sofrem nas portas dos hospitais sem atendimentos, das escolas caindo aos pedaços, professores mal remunerados, dos presídios superlotados funcionando como fábrica de marginais, dos que moram debaixo dos viadutos e pontes, enfim, dos que vivem marginalizados pela falta de oportunidades. Lembrem-se de tudo isso antes de votar. Deus vai gostar. Viva o Brasil.

Arquimedes Neves – Nei

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