Dona Cleivocy

Quando Deus em sua infinita magnitude criou o mundo e tudo o que nele existe, principalmente o homem e, posteriormente a mulher, os fez a sua semelhança para que reinassem na terra com todas as delícias que dela faz parte. Acontece, porém, segundo os escritos bíblicos a mulher foi criada depois de partes do corpo do homem para que tivessem os dois, ou seja, o homem e a mulher, a comunhão espiritual de duas pessoas transformadas numa só pelos votos do matrimônio. Até aqui a maioria das pessoas sabe da história, mas, o que nos encabula um pouco é por que Deus criou o homem primeiro e depois a mulher. Existem várias versões, todavia, a que mais nos agrada é que Deus ao perceber que o homem sozinho não faria de forma nenhuma o mundo girar e, nem a terra se multiplicar. Por isso, fez a mulher com a tarefa mais delicada e importante de todo o universo, destacou-a para desempenhar o papel de matriz da vida. Devido, a sua graciosidade, o seu apego incondicional a sua cria, seu amor infinito pelas coisas dispostas ao seu redor e, acima de tudo, a sua inteligência e sagacidade em perdoar o que já estava perdido e, além do mais é certo também que a mulher é o ser preferido de Deus.  Portanto, dentro deste prisma, embora de colocações simples, podemos, sem nenhuma sombra de dúvidas, nomear uma mulher para servir de modelo, a fim de definir essas qualidades aludidas. Em vista disso, peço permissão a todas as mulheres sem nenhuma exceção, mas, neste momento singelo gostaria de destacar para a nossa conversa a figura simples, de presença angelical e humana a dona Cleivocy. Muitos, certamente, poderão estar se perguntando, quem é dona Cleivocy? É simplesmente uma doçura de pessoa, ela é a mãe dos meninos proprietários lá do Lanchopão, o Ari, o Gonzaga e o Ewerton, mesmo assim muitos podem não conhecê-la, isto porque ela fica nos bastidores do trabalho, não aparece, mas, certamente é a alma daquele cantinho aconchegante da cidade. Existem pessoas abençoadas pelo Senhor, que já são designadas para executar  tarefas de pura caridade e amor e, certamente, fazem parte do pelotão de anjos terrenos. Considerando tudo isso, podemos afirmar sem nenhuma possibilidade de erro que a família Poloni foi agraciada pela presença sempre serena, alegre, guerreira de um anjo chamado Cleivocy. Interessante saber que normalmente quando queremos agradar ou deixar uma pessoa muito feliz, existe um infinito número de palavras que podem provocar essa reação agradável. Porém, nada mais faz alguém plenamente satisfeito do que chamá-la de anjo. Este substantivo tem o dom celestial de agregar tudo de bom que uma pessoa possa ser, por isso, fiz questão absoluta de qualificar dona Cleivocy de anjo, embora, pensando bem ela tem qualidades um pouquinho mais que os anjos. Outro particular também interessante é que neste mundo conturbado em que vivemos, onde reina as pessoas deseducadas, é difícil de acreditar que tudo que estamos falando de dona Cleivocy seja verdadeiro. Obviamente, todo mundo é livre para pensar o que quiser, inclusive, não acreditar em tudo que falam, todavia, a magia que contorna a figura linda de dona Cleivocy já é suficiente a ponto de dispensar a necessidade de conhecê-la ou, mesmo de precisar falar com ela, para se tirar conclusões. Basta apenas vê-la, mesmo que seja pela primeira vez e, certamente, vai notar pela sua presença cândida que, de fato, dona Cleivocy, representa entre nós, a presença viva de um anjo verdadeiramente de carne e osso. Obrigado e parabéns dona Cleivocy pelos seus noventa anos bem vividos e, certamente, Deus lá do alto do céu está muito feliz por tê-la criado, pois, a senhora jamais o decepcionou. Beijos de todos nós. Amém.