Dia destes li um postamento feito na internet e, que me chamou bastante a atenção, devido à simplicidade em que o texto apresentava explicando que devemos sempre e, quase que em primeiro lugar respeitar as diferenças entre nós, a saber: “Um macaco viu um peixe na água e o tirou de lá pensando que estava salvando a sua vida. O peixe morreu… Como é importante entendermos o mundo do outro.” Inobstante, ao exemplo dado, há quase todo instante estamos, inadvertidamente, invadindo a privacidade alheia, querendo que o outro viva no nosso mundinho e, não se importando que com isso ele possa ficar desambientado, ou não. Todavia, isto faz parte de nossa cultura, pois, quanto mais alguém esteja a nossa mercê, mais nos sentimos donos de um mundo que, ficticiamente, inventamos para reinar na ignorância de nossa pequenez. Digo isso, considerando que somos um tanto quanto tapados, pois a história, por si só, nos mostra todas as informações necessárias que precisamos ter para agir e pensar diferente. E, além do mais, não podemos nos esquecer de que temos também a nossa disposição o melhor parâmetro que são as ações e os ensinamentos do próprio Deus. Isto porque quando Ele na sua magnitude fez o mundo, teve a singela inspiração de fazer o homem e a mulher, a sua imagem e semelhança, porém, diferentes entre si. Imaginem que se o Criador teve a sua vontade de nos fazer independentes, por que será que teimamos e queremos que seja ao contrário. E, para os incautos é bom rever tais posições, pois, as diferenças devem ser respeitadas, tanto é verdade, que nota-se claramente essas diferenças no seio da própria família. Onde temos filhos uns calmos, descontraídos e fáceis de se lidar, ao mesmo tempo, temos também outros nervosos, agitados e difíceis de dominar. Em vista disto, ficamos sempre a questionar com perguntas normalmente, irrespondíveis, tais como: não são do mesmo sangue, por que são diferentes? E, é justamente nesta interrogação que patinamos e, não queremos entender e nem respeitar as diferenças herdadas por ocasião da criação do mundo. Com certeza, já deve ter passado na cabeça de muitas pessoas, inclusive, das nossas, por que será que Deus nos fez diferentes, se somos a sua imagem e semelhança? É, porque simplesmente não somos iguais, somos apenas diferentes. No entanto, embora cada um tenha sua própria individualidade é preciso para um bom relacionamento de que haja acima de tudo um respeito mútuo das diferenças existentes, caso contrário, viveremos totalmente solitários. Uma vez que, supostamente, o melhor relacionamento não é somente aquele existente entre pessoas “perfeitas”, que pensam e agem de maneira igual. Mas, também é aquele que cada um se disponha a entender e a lidar com as diferenças do outro. Aliás, existe um chavão popular que diz: “ninguém é melhor do que ninguém”. E, para começar seria bastante interessante que a partir da vontade da gente mesmo nos posicionássemos sempre com a conduta de que não somos melhores e nem piores do que ninguém. Uma vez que cada um tem o seu devido valor, portanto, é necessário nos valorizarmos, até porque podemos nos tornar exatamente o que achamos que somos. Além do que, a palavra diferença, significa também em contabilidade a conta que não fechou, sobrou ou faltou. E, para que ela se ajuste é preciso procurar onde está a diferença, depois de achada, balanço fechado. Justamente, é assim mesmo que funciona com as pessoas, ou seja, se alguma rusga mal resolvida por intolerância por causa de diferença não alinhada, é certo que faltou paciência e compreensão. Devido às diferenças é verdadeiro que, atitudes e opiniões contrárias as nossas sempre vão estar presentes em tudo na nossa vida. Por conseguinte, é sabendo respeitar as diferenças que aí teremos a feliz oportunidade de conviver com os demais em harmonia.