Outro dia destes, aproveitando a chuva que caía e, não nos deixava sair de casa, foi o momento que encontrei para dar uma fuçada nalguns papéis que andavam soltos pela escrivaninha ou mesma nas gavetas dela. Tal sorte foi a minha que acabei achando o que não procurava e, por isso, pensei em passar para vocês o assunto em forma de artigo que é a nossa maneira graciosa e gostosa de nos comunicar todas as manhãs de sábados. Era na verdade um papelzinho todo amarelecido pelo tempo e, também estava um pouquinho amarrotado, porém, as letras estavam bem legíveis e pude ler a seguinte frase, como segue: “Se você acha que não é bom o bastante, provavelmente não é mesmo. (autor desconhecido).” Antes de prosseguir, vamos aproveitar para reforçar o conteúdo acrescentando uma frase de domínio público muito a caráter para o momento para mostrar como é importante seguir em frente sem desânimo, observem: ”Se você decide parar e esperar que as coisas melhorem, verificará dentro de pouco tempo, que aquele que não parou e não esperou, estará tão longe que jamais poderá ser alcançado.” Interessante que se formos analisar os comportamentos pessoais, rapidamente podemos perceber que há uma forte tendência de que gostamos muito mais de ser servidos do que servir. Isto porque à medida que somos servidos vamos obviamente descarregando toda a carga de luta e sacrifícios para os outros, sem perceber, contudo, que isto nos faz pessoas inertes, sem vontade e, principalmente desanimadas, pois, infelizmente, gostamos de pratos feitos. Para favorecer a compreensão sobre o significado da plantinha danosa que é o desânimo dentro de nós, nada melhor do que acrescentar um conto bem oportuno, a saber: “dizem que o diabo estava para se aposentar, uma vez que se encontrava um pouco exausto em baldear tanta gente desprevenida para morar com ele lá no fogaréu. Para tanto, o mesmo disponibilizou para venda em uma exposição, todas as suas ferramentas que usava para iludir as pessoas e, em data previamente marcada começaram a chegar os fregueses para olhar e, possivelmente, comprar as aludidas ferramentas. E, lá estavam dispostas bem apresentáveis as referidas para apreciação do pessoal, podiam-se ver nas prateleiras, as ferramentas que eram: a malícia, o ódio, a luxúria, a inveja, o ciúme, a mentira, a fraude, a lisonja e outras mais do tipo. Andando pelos corredores da exposição um homem viu num lugar escondidinho uma ferramenta exposta sozinha e, tinha afixado nela uma etiqueta apontando um valor insignificante, quase de graça. Procurou o diabo e o indagou sobre a ferramenta de preço ínfimo e, porque ela estava exposta longe das outras. O diabo respondeu que aquela ferramenta chamava-se desânimo, ficava longe das outras para destaque e, também despertar maior curiosidade aos visitantes. Informou o diabo, sigilosamente, ao homem que aquela era a preferida dele, pois, de qualquer forma todos acabavam levando-a. O perverso acrescentou ainda que, à medida que um freguês a adquirisse acabava levando-o junto, pois, via em cada pessoa desanimada uma presa fácil para levar para o inferno. E, na verdade, aquela exposição era apenas um disfarce do maligno, pois, a intenção de era somente ludibriar as pessoas,uma vez que jamais lhe passou pela cabeça se aposentar e, isso não iria acontecer jamais.” Em vista disso, vamos com a garra que possuímos, brigar sempre para estar do lado dos melhores com esforço próprio e, não levados por terceiros que parecem estar nos fazendo favores, porém, quando vamos perceber o preço que iremos pagar é muito alto, praticamente impagável. Conscientemente, cabe a nós estarmos sempre de vigília e, expulsar o desânimo de todas as formas possíveis e inimagináveis, nunca permitindo que ele se instale em nós. Deus está sempre de nosso lado, querendo nos ajudar. Ele é um amigo com poderes infinitos. Recorrendo a Ele seremos fortes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade. Portanto, xô desânimo, aqui não, estou com Deus e não abro.