Credulidade

Não consigo me lembrar, no entanto, parece-me que já escrevi algo parecido, há algum tempo trás, mas, mas como uma senhora amiga minha me pediu falar sobre o referido assunto, não pude me negar. Portanto, qualquer lembrança, é bom para reforçar o que é bom, pois, a alimentação de boas ações e bons pensamentos, fazem bem a todo o espírito. Então vejamos, dia destes lendo um livro que desenvolvia a leitura, sobre a credulidade, ou seja, a fé, principalmente, nas coisas divinas, faz muito bem a todos, sem exceção. Partindo desta premissa, lembrei-me de um conto interessante, cujo conteúdo, narrava com detalhes simples e perceptíveis, a credulidade de uma senhora já com muitos janeiros vividos. E, pelas condições dela, dava-se para notar que a mesma, tivera filhos, mas, agora todos a haviam deixado, mas, mesmo assim, sozinha, ela era um doce de pessoa e, tocava sua vidinha, sem expressão, com a crença firme das dádivas que podiam vir das pessoas e, também do alto, não reclamava, só acreditava na bondade. O conto era mais ou menos assim: “ uma senhora necessitando de recursos básicos para viver, liga para um destes programas religiosos pedindo ajuda em forma de alimentos. Um bruxo, ouvindo a conversa no rádio, aproveita a oportunidade e quer fazer um teste na credulidade da pobre coitada. Manda os seus criados fazerem uma compra para consumo de um mês em um supermercado e, envia através deles à indigente. Todavia, instruiu os seus homens para que no ato da entrega da compra, perguntassem a mulher se ela não queria saber quem lhe mandou a generosa compra. E, quando ela perguntasse aos criados, quem lhe mandara os alimentos, era para responderem que foi o diabo. Em assim procedendo os empregados do bruxo entregaram tudo a mulher e, ela numa felicidade total não sabia como agradecer, pois, aqueles alimentos a salvariam durante um período considerável. Desta forma, os homens perguntaram a viúva, a senhora não quer saber quem lhe mandou os alimentos? A mulher na simplicidade da credulidade da fé, respondeu: não meu filho, não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece.” Nós, a todo momento, estamos deparando com situações deste tipo, nas quais a esperança, principalmente, nas pessoas humildes e mansas de coração sobressai-se com uma grandeza infinita. Sempre constatamos que a manifestação de Deus se dá, invariavelmente, naqueles que O carregam no coração. Aliás, nada mais justo, uma vez que a credulidade sempre navega nos espíritos pacientes e confiantes, apesar dos percalços da vida, não desanima e acreditam Nele. Por outro lado, num sentido completamente inverso encontramos aquelas pessoas chatérrimas que reclamam de tudo na vida, são umas eternas más agradecidas. Pois, só pelo fato de estarem vivas neste mundo maravilhoso é, com certeza, uma dádiva de Deus. E, pelo cúmulo que possa parecer, existem pessoas tão baixo astral que recebem até um apelido de “poça de água”, ou seja, todo mundo evita. Estão sempre reclamando de tudo e, a credulidade para elas é simplesmente uma palavra, nada mais. Portanto, o importante é lugar com as forças e acreditar, principalmente na gente e ter muita fé, pois o Senhor não abandona ninguém, somos nós que, infelizmente, o abandonamos.

Arquimedes Neves – Nei

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