Interessante que, no conceito geral, a maioria das pessoas se esquiva de ter que definir qualquer coisa, se não tiver a certeza de que o resultado será positivo. Isto porque, ninguém gosta de assumir responsabilidades, principalmente, se o resultado for negativo. Mas, quer queiram, quer não, dentro das formalidades legais, o ideal seria absolver de que, certo ou errado, tudo depende de nós. Senão vejamos como exemplo, podemos citar alguns, como segue: Numa cidade qualquer, da qual, agora não me ocorre o nome, a prefeitura, estava um tanto quanto desorientada, tendo em vista que a localidade parecia uma cidade fantasma, haja vista a proporção imensa de sujeira que tomava conta das calçadas. E, dentro de suas capacidades operativas, a citada prefeitura daquela cidade, no que diz respeito a Serviços Gerais, estava totalmente desmantelada. Sem condições de fazer uma limpeza condizente, afim de melhorar o visual aos olhos de todos, principalmente, dos visitantes. De repente, um “iluminado” da administração, apresentou uma ideia, de que quem apresentasse uma fórmula exequível que pudesse resolver o problema, ganharia um prêmio. Durante os quinze dias para apresentação das ideias sugestões, foi um enxame de propostas as mais variadas possíveis. No dia definido, a comissão julgadora, se instalou num palanque na praça principal, para fazer a escolha que melhor atenderia aquela demanda. Por horas a fio, a comissão via uma proposta aqui e outra acolá, porém, sempre se via a cabeça dos julgadores, balançando de lá para cá, num sinal evidente de desaprovação daquelas ideias. E, quase no fim das propostas, ficou no fundo de uma das caixas, um envelope todo roto e amassado, onde dentro tinha uma proposta, cuja qual, finalmente foi considerada a vencedora. Era de um senhor humilde, morador do lugar de há muitos anos e, ele apenas propôs: “se os moradores de cada casa, limpar a frente da sua é, perfeitamente, possível deixar a cidade limpa em apenas alguns minutos”. Aproveitando a deixa, apresentamos um outro exemplo, a saber: Dizem as histórias sagradas, que há milhares de anos atrás, um rei, no propósito de desmoralizar e desacreditar Jesus, reuniu toda sociedade romana da época, para uma festa. Inclusive, convidou Jesus para estar presente, tendo, já na cabeça entabulado o plano diabólico para desmascarar o Cristo perante aqueles fanfarrões todos daquela corte. No dia citado, o rei surgiu entre o burburinho dos convidados, os holofotes ficaram todos focados nele e, o monarca majestosamente chamou Jesus a sua presença e disse: Rei dos Judeus, vou testar a sua magnitude e divindade. O rei trazia consigo um passarinho vivo, sem que ninguém soubesse e, com as mãos postadas para trás desafiou Jesus a adivinhar se a ave estava viva ou morta. O rei tinha premeditado tudo, caso Jesus dissesse que a ave estava viva, ele a mataria esmagada com as mãos, caso contrário, se dissesse que estava morta, ele não a mataria. A intenção clara era ridicularizar o Cristo. Então Jesus olhou profundamente nos olhos do rei e disse: Depende do senhor Majestade, a vida da avezinha está em suas mãos. Considerando todo o exposto, fica claríssimo e evidente, que tudo depende, exclusivamente, de nós, os sucessos, os fracassos, os risos, as lágrimas, as amizades, as inimizades, os amores, os ódios, portanto, queridos leitores, certo ou errado, tudo depende de nós. Pensem…
Arquimedes Neves – Nei
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