Campanha da Fraternidade 2015

A abertura da Campanha da Fraternidade 2.015, aconteceu em todas as paróquias de nossa cidade, na noite desta quarta feira de cinzas, a partir das 19h30min, horário de Brasília. Com o objetivo geral de aprofundar à Luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade. E, como objetivo específico, foi proposto alguns itens que por si só compõe o manifesto de que a opção sempre deve ser em favor dos menos favorecidos pela sorte. Para tanto, é preciso dispor nessa composição, ações emergentes e imediatas, tais como: Compreender, Discernir, Fazer, Aprofundar, Incentivar, Atuar e Identificar. E, para que isso aconteça, o chamado da Campanha é bem claro, descruzar os braços e ir ao encontro dos desfavorecidos. Isto porque, o lema é sem retoques e diz respeito diretamente com atitudes tomadas pelo próprio Cristo, ou seja, “Eu vim para servir”, Marcos 10,45. A escolha desse Lema, pôe fim a especulação indefinida de participação sem nenhuma autenticidade. Portanto, qualquer Igreja que queira ser uma Igreja de representação popular precisa ser autêntica. E, estar sempre com os olhos voltados ao povo, principalmente para àqueles que precisam mais, especificamente, os pobres. E, é esta a Igreja que a Campanha da Fraternidade está exaltando para nós. Pode até parecer que a Igreja ao se propor de ir ao encontro das pessoas, seria uma espécie de imposição. Aliás, pelo contrário, pois segundo palavras do Papa Francisco “Nada imponhamos, não recorramos a qualquer estratégia dissimulada para atrair fiéis, mas testemunhemos com alegria e simplicidade aquilo em que cremos e o que nós mesmos somos”. Dentro deste espírito de aliança, prevalece a participação do diálogo, onde a Igreja se preocupará em demonstrar a sociedade que o seu objetivo principal será servir e não mandar. Todavia, é bem claro também que o fato de se disponibilizar e dialogar, não significa ceder a comprometimentos a respeito da fé e da moral cristã. Também, é certo que a Igreja ao se colocar a serviço de todos sempre com respeito, acolhendo o diferente com alegria. E, é oportuno que mencionemos mais uma vez, uma colocação fantástica do Papa Francisco, que disse: “Não devemos ter medo! A Fraternidade faz-nos descobrir que (os diferentes) são uma riqueza, um dom para todos! Vivamos a Fraternidade”. Diante desse quadro, embora com colocações bem aquém da grandeza da Campanha da Fraternidade, aproveitando mais uma vez ao discernimento do Papa Francisco e, é bom acrescentar: “Do ponto vista da evangelização, não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme os corações”. Assim sendo, a intenção primeira da Campanha reside em ao se colocar a mão na massa para promover as mudanças o façamos com a preocupação única de mudar apenas o interior das pessoas, tendo como alvo principal o coração. Desde modo, é como afirmou o próprio Jesus, “O mal não é aquilo que entra pela boca do homem e, sim, aquilo que sai de dentro dele”. Portanto, se o coração estiver limpo, tudo que exalar dele terá o perfume inconfundível do amor. Boa Campanha da Fraternidade para todos.