Neste exato momento querido leitor (a), em que estiver lendo este artigo, diga-nos mentalmente, se já viu ou ouvir em algum lugar a palavra acima que se empresta para ser o nome de nosso artigo desta semana. Pois bem, acredito que muitos, principalmente os mais novos estranharam a dita cuja, isto porque, a mesma há muito tempo deixou de fazer parte do vocabulário comum. Não sei se por desuso comum ou, devido que o significado da mesma, atualmente, encontra-se em baixa. Em sendo assim, cremos que a segunda hipótese, é a mais provável que tenha ocorrido nas últimas décadas. Haja vista que, os desvios de personalidades devido desgastes naturais dos tempos, muitas condutas, abruptamente, foram perdendo os seus espaços e, começaram a não fazer mais parte de nossa cultura. E, para reforçar o sentido de nosso assunto, segundo, afirmamos acima, muitos desconhecem o significado do termo “brio”, na própria acepção da palavra, isto porque, se não me engano, há muito tempo esta palavra deve estar fora de foco, em vista disso, muitos desconhecem o seu significado. E, para não dizer ao contrário, há algumas décadas atrás, quando se dizia que alguma pessoa tinha brio, era o máximo do máximo de prestígio que um ser podia merecer. Considerando, então que, simplesmente, estávamos qualificando a referida pessoa, com uma distinção de grande valor moral, honra e dignidade. Isto posto, se formos nos debruçar sobre o dicionário, encontraremos ali, predicados elevadíssimos e, numa quantidade tamanha, que nos impossibilitaria de enumerá-las e, obviamente, não teríamos espaço suficiente para descrevê-las todas. E, para não ficar um hiato nesta conversa nossa, disporemos aqui algumas delas para mostrar a grandeza dos significados da palavra brio, a saber: “honra, dignidade, coragem, amor próprio, valor, ânimo, generosidade, galhardia, garbo, hombridade”. Quando coloquei em evidência o desuso da palavra brio, deve ser devido a troca natural das pessoas, ou seja, a renovação da espécie.  Ou seja, a troca dos idosos pelos jovens e, lamentavelmente, nesta permuta de gerações, infelizmente, os jovens não aderiram à prática do respeito mútuo. Podemos citar vários exemplos, aliás, como não poderia ser diferente, a gente vai para lá ou, vai para cá, temos que citar, sem gostar muito do assunto, a atuação dos famosos políticos. Estes, são imbatíveis e, servem de referência nacional, pois, suas atitudes mesquinhas e desavergonhadas, os colocam como titulares das equipes dos homens sem brio. Inobstante tudo isso, notamos que quando fazemos alusão sobre o desaparecimento do brio de nosso meio, constatamos com grande tristeza que, infelizmente, estamos habitando uma terra selvagem.  E, com essa falta de idoneidade de caráter, dos ditos cujos, podemos infelizmente ver desfilar em nossa mente, muita vergonha e, um sentimento de culpa. Uma vez que, indiretamente somos culpados, pela péssima escolha que sempre fazemos, por ocasião, das eleições, sem comentários.  Pois, é certo que o individualismo prevalece sempre e, é por isso que uma Madre Tereza de Calcutá, surge de séculos em séculos e, olha lá. Desta feita, podemos afirmar, com certeza absoluta, de que todos aqueles sinônimos que dizem respeito a palavra brio, estão, momentaneamente, enterrados e, possivelmente, num futuro não muito distante ressurjam para a felicidade geral da nação e, de todos nós pobres mortais. 

Arquimedes Neves – Nei

www.neineves.com.br