Vejam só, eu não consigo me lembrar quando e, nem onde li uma vez sobre um comentário, que verdade seja dita, foi para mim um assombro e, creio eu que deve ter sido também para aqueles que o conseguiram ler. Lembro-me, vagamente, que o texto havia sido escrito por uma escritora de origem holandesa e, falava sobre o nosso querido Brasil, mais especificamente sobre o nosso comportamento com relação a ele. Como já citei as lembranças são vagas, deve ser por causa da idade, mas, vamos comentando e tentando clarear para poder ordenar as idéias, a fim de possibilitar a todos nós a compreensão pelo menos do foco principal do texto apresentado. Em algumas colocações tentaremos pincelar sobre a ótica da jornalista, apenas para se ter a noção exata de como tratamos o nosso país. E, de como os outros países têm o cuidado de ocultar suas sujeiras, pois, todos as têm, no entanto, só expõem aquelas que enaltecem suas nações. Prestem atenção nestas jóias raras sobre conceitos, citados pela escritora holandesa, Vitória Mengue, a saber: “Os brasileiros sabem que o mundo todo presta menos o Brasil, realmente, parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Lá na Holanda, os resultados eleitorais demoram horrores para sua divulgação final, não há nada automatizado. E, tem só uma companhia telefônica, caso você ficar ligando para reclamar alguma coisa, corre o risco de ter o seu telefone desconectado. Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo, ou de lavar as mãos antes de comer. Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal. Na Europa, não fumante é minoria, se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe.” Isto posto, foi apenas para condicionar uma realidade, embora fossem citadas coisas que podem ser consideradas sem muita importância, enquanto isso, a pauta somente quer reforçar a nossa falta de patriotismo ou mesmo de mal querência com o nosso torrão brasileiro. Haja vista que os mais saturados com a situação catastrófica em que passamos, podem realmente não acreditar num futuro melhor. Todavia, só não vêem que as coisas estão mudando para melhor é porque estão realmente enraizados num pessimismo, por sinal compreensível, do qual é preciso fazer todo o esforço possível para se livrar. E, em assim procedendo, poderão ajudar o país com boas ações e torcida a favor. A propósito, com muito amor, principalmente, poderíamos ser mais condescendente com a nossa terra, afinal de contas somos brasileiros. E, não nos custaria nada, daqui para frente fazer questão absoluta de só expor as coisas boas que existem e, diga-se de passagem, não são poucas, indaguemos de algumas, como segue: Por que não se orgulhar de que somos um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticulamos, fazemos mímicas e, não medimos esforços para atendê-los bem. Por que não falamos que somos o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% de nós, pobres ou ricos, dedicamos considerável parte do tempo em trabalhos voluntários. Por que não ufanamos com orgulho absoluto as proezas, quase que inacreditáveis, de nossas autoridades maiores (Supremo Tribunal Federal) que está punindo os traidores da pátria com o rigor que os mesmos merecem, aliás, é coisa inédita por aqui. Por que não falar e não se orgulhar de que somos o mercado editorial de livros com mais de 50 mil títulos novos a cada ano, inclusive, maior do que da Itália. Ao invés de ficarmos gratuitamente desprezando o nosso solo, por que não lutar bravamente com nossas manifestações, apoiando o Congresso Nacional, pára tomar o seu lugar na história e, fazer com fez D. Pedro I, proclamando o grito vitorioso de Independência ou Morte. Agora é a hora, não podemos achar que somos coitadinhos, somos antes de tudo orgulhosos de sermos brasileiros e, queremos ser príncipes encantados e não coitados. E, para reforçar o nosso propósito, podemos somente como aperitivo, acrescentar uma colocação da escritora holandesa, Vitória Mengue, que com muita propriedade nos deixou este legado e, porque não dizer, esta constatação real que em muitas das vezes, passamos despercebidos, a saber. “É! O Brasil é um país abençoado de fato, bendito esse povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja querida pátria chamada BRASIL.