Inobstante opiniões divergentes, há que se dizer que o ser humano está exposto à “chuvas e trovoadas”, por outro lado, podemos afirmar que ele está também sujeito a “altos e baixos”. Todavia, é certo também que ele está pendendo mais para os “baixos do que para os altos”. Por oportuno, aproveitando estes ditados populares, a nossa intenção foi usar estas comparações para definir comportamentos. Isto é, como estamos tratando os nossos semelhantes, se é com “casca e tudo”, ou, se é com respeito e, educação. Enfim, todo esse preâmbulo, se fez necessário, uma vez que se não expuséssemos desta maneira, poderíamos, certamente, ter muitas dificuldades para justificar certos comportamentos. Cujos quais, alguns nos surpreende a todo o momento, assim é que, podemos destacar o atendimento do balconista, que irremediavelmente, sempre será o primeiro da lista que vai nos atender. Aliás, infelizmente ou, felizmente, este primeiro contato, não há a mínima possibilidade de se evitar, pois, pelo princípio da definição de que, “quem é quem”, a gente acaba, literalmente, defronte de um atendente. Assim é que em quaisquer lugares que formos, por exemplo, nos hospitais, nas farmácias, nos consultórios médicos, nas instituições públicas, nos bancos, nas lojas. Certamente, é fácil observar que a figura do atendente é, sem dúvida alguma a porta principal de entrada para qualquer contato. Tanto é verdade, que o atendimento segue à risca um determinado ditado popular, que se expressa, mais ou menos, assim: “a primeira impressão é sempre a que fica”. Portanto, sem nenhuma perspectiva de ser diferente, o atendimento sempre vai nos deixar a mercê deste primeiro contato, cujo resultado, será sem dúvida alguma, a satisfação ou insatisfação. Por mais triste que se possa parecer, infelizmente, na maioria das vezes, ficamos muito aborrecidos com este primeiro contato. Daí, acabamos nos questionando e imaginando, o que será que precipitou este desagradável resultado. E, considerando a pior das hipóteses, podemos concluir que alguns atendentes não estão preparados, ou, ficam indiferentes se os clientes estão satisfeitos ou não. Pode ser qualquer uma das hipóteses, ou outras mais, quem sabe! Todavia, certo é que, dificilmente, vamos encontrar alguém que não já se deparou com uma situação semelhante e, obviamente, sabe como é desagradável se sentir mal atendido. Sinceramente, o que nos deixa aborrecidos é ver, principalmente, na área da saúde, o descaso e a falta de informações de que carecem os doentes. Uma vez que é, universalmente sabido, de que quem vai a um hospital, a uma farmácia, ou, a um consultório médico, não o vai por livre e espontânea vontade e, sim, por pura, necessidade física. Em vista disso, seria de todo conveniente, além de caridoso, que no atendimento aos doentes, lhes fossem dispensados uma atenção maior. É, bom destacar que, existem também em alguns atendimentos dessa área, atendimentos com espírito humanitário, todavia, não são suficientes o bastante. Na nossa consciência, é certo e cristalino, que Deus, principalmente, na área da saúde, não está nadinha satisfeito com parte desse atendimento. Uma vez que, obedecendo os princípios do amor e da amizade entre os irmãos, é de todo conveniente, estendermos sempre às mãos àqueles que mais necessitam. Amém.
Arquimedes Neves – Nei
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