Longe de querer ser saudosista, todavia, não poderíamos deixar de confirmar que muitos dos ensinamentos de, antigamente, se faziam, principalmente, através dos provérbios ou, melhor, pelos ditados. Convém, portanto, afirmar que foram eles, sem dúvida alguma, os balizadores que serviram para nortear nossas vidas. Obviamente, é possível hoje que muitas das pessoas de antigamente se, por ventura, fizerem um pequeno esforço, poderão lembrar de alguns ditados que tiveram motivações, no caminhar de suas existências. E, no intuito de querer fixar bem o assunto, particularmente eu, me lembrei de uma relíquia de provérbio e, ou ditado, infelizmente, de autor desconhecido, que dizia exatamente assim: “se alguém, decide parar e esperar que as coisas melhorem, verificará dentro de pouco tempo, que aquele que não parou e nem esperou, estará tão longe que jamais poderá ser alcançado. ” Até hoje, quando ouço tal ditado, fico pensando como ele é auto sugestivo e, de uma realidade a toda prova. Considerando que, na vida, geralmente, só os fortes vencem, pois, uma pessoa derrotada, jamais, chegará a completar os seus sonhados objetivos. É, certo também, que estamos sempre somando dúvidas de nós mesmos, é como se a nossa capacidade estivesse numa balança, isto é, sobe e desce, dependendo sempre do peso que carregamos. Consequentemente, a nossa capacidade oscila muito, impossibilitando o nosso desenvolvimento, cujo efeito é prejudicial. E, em assim vivendo, despojamos, gratuitamente, todas as possíveis possiblidades de, pelo menos, ter uma pequena disposição, para poder virar o jogo. E, com essa “preguiça crônica” em nós, ocorre que quando nos deparamos com alguém caminhando para o sucesso, temos reações contrárias. Ao invés, daquela ascensão nos servir de exemplo, pelo contrário, somos tentados a embaçar o brilho dos outros, devido ao nosso comodismo, ficamos andando em marcha a ré, por isso, não conseguimos. Quando vemos um jovem se destacando, com o seu esforço em se formar em alguma profissão promissora, por exemplo, medicina. No entanto, a gente não tem a menor ideia de quantas privações foram necessárias enfrentar para se chegar à aquela conquista. Por outro lado, o “bon vivant”, é uma expressão francesa que significa “boa vida”, ficava por conta dos divertimentos, noitadas, nas festas, nas diversões, nos namoros, enfim, gozando a vida. E, em contrapartida, os dedicados, estavam se privando disto tudo, estavam malhando, passando noites em claro, apenas estudando e pesquisando ou, trabalhando para conquistar os objetivos. Portando, caros leitores (as), é mais que evidente que para vencer na vida é preciso “suar a camisa”, se doar, intensamente, não ter preguiça e lutar com toda a perseverança possível. É necessário se privar de muitas coisas, as quais serão futuramente vivenciadas no sabor dos louros da vitória. De tudo falado, reprisado, conversado, enfim, com todas as cartas em cima da mesa, fica claro e cristalino que, as coisas não caem do céu, é você que faz acontecer. Em assim sendo, é certo também que nós fomos criados com a independência do livre arbítrio, portanto, considerando que na vida existem duas portas a serem escolhidas, a dos prazeres e a das conquistas. Sendo que, a porta dos prazeres é muito larga, você entra sem nenhuma dificuldade ou, questionamento, ela é cheia de novidades, coisas boas, diversão, tudo o que é prazer está lá dentro. Quanto à porta, das conquistas, ela é muito estreita, com muita dificuldade para se entrar, não é qualquer um que se habilita a vencer os obstáculos, porém, ela está lá, ninguém vai te empurrar para entrar forçado. Diletos amigos (as), vendo isso, imaginem-se olhando para as duas portas e, tendo plena liberdade de escolha, decida o que quer para você. É uma escolha, demasiadamente, difícil e de condição personalíssima, ou seja, ninguém pode escolher por você. E, por favor acorda, pois, todos os fracassos acontecidos são deméritos seus e, ao passo que, todas as conquistas e sucessos conquistados são méritos, exclusivamente, seus.
Arquimedes Neves – Nei
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