A gente pode revirar o mundo, até colocá-lo de ponta cabeça, aliás, é justamente a posição que ele se encontra nestes momentos. Apesar desta turbulência toda, é certo que o amor ainda é o melhor remédio na cura de qualquer complicação. Assim, em qualquer circunstância, não importa se é complicada ou não, se ao final prevalecer o amor, o resultado será o melhor possível. Isto, porque, o amor não tem dois lados, bom ou ruim, ele, simplesmente, só é bom. E, além do mais tem a propriedade divina de nos aproximar de Deus, pois, afinal de contas, sem nenhuma dúvida, Deus é amor. E, aproveitando a oportunidade do assunto, tive a grata felicidade de sábado próximo passado lá pelas três da tarde, estar ligada à televisão no canal Rede Vida. E, por pura sorte fomos brindados com um programa com a participação do Dr. Henrique Prata, diretor presidente do Hospital do Câncer de Barretos. E, foi justamente através deste programa que ficamos mais conscientes da importância do “acima de tudo o amor”. Primeiramente, o doutor disse que tudo em um hospital é importante, as instalações, os equipamentos e, o pessoal que lá trabalha. Desde a diretoria, os médicos, administrativos, até os serviços gerais, mas, se não tiver amor no ambiente e no atendimento aos pacientes, o hospital tem fortes tendências de fracassar na busca de seus objetivos maiores, ou seja, curar os doentes. Aliás, é bem por aí que as coisas deveriam caminhar, ou seja, tratar o paciente com consideração e irmandade. Por outro lado, considerando que, a maioria dos atendimentos refere-se àquelas pessoas humildes, sem recursos e, que geralmente estão cobertas pelo sistema SUS de saúde, totalmente falido. O qual, de certa forma, ajuda ainda mais a precipitar o atendimento para níveis deprimentes. É, por isso e, também por outras questões envolventes, principalmente, humanas que colaboram para prejudicar um atendimento digno. Os exemplos são claros e visíveis, pois, a todo o momento, estamos vendo pelos meios de comunicação as mazelas do povo no que se refere à saúde. Filas enormes nos hospitais, atendimentos, mesmos aqueles emergenciais que, inexplicavelmente, são prolongados por longos prazos e, nessa demora muitos, infelizmente, ficam pelos caminhos. Então, diante desse quadro de abandono, de total falta de amor, chego a imaginar que aquilo que o emérito Dr. Prata falava, afinal, não passava de conto de carochinha! Felizmente, não é bem assim, afinal o ilustre médico estava falando de seu hospital, que é o maior do Brasil e, de muitos outros países do mundo todo, no gênero. E, lá ele implantou este sistema que funciona plenamente, tanto é verdade que por testemunhos de várias pessoas amigas que tiveram atendimento naquele hospital, confirmaram categoricamente que o atendimento realmente é cinco estrelas, ou seja, é amor puro. Agora, mediante tudo isso, considerando que a maioria dos hospitais, além, de não ter as condições básicas para um bom atendimento, faltam-lhes o principal de tudo que é a prática de “acima de tudo o amor”. Efetivamente, está clinicamente comprovado que um doente recebendo atendimento de puro amor daqueles que o assistem, certamente, consegue obter uma recuperação própria na ordem aproximada de 30 a 40%. Isto porque a sua alta estima se eleva a tal ponto que, incompreensivelmente, consegue sobrepor suas condições físicas reais, facilitando, sobremaneira, o tratamento, conseguindo curas, às vezes, de diagnósticos não muito animadores. Poderia ser uma utopia, imaginar tal disponibilidade sentimental dos hospitais. No entanto, considerando, o exemplo estampado aos nossos olhos, quem sabe um dia, nem, que for a doses homeopáticas, possa germinar nos corações dos envolvidos, esta necessidade de praticar nos atendimentos o slogan “acima de tudo o amor”. Amém.